Dois álbuns de sucesso, tours com alguns dos maiores nomes atuais e um terceiro trabalho a mostrar
mais um passo em frente. Não há dúvida que os The Unity devem estar orgulhosos
do seu ainda curto trajeto. E por isso, o terceiro trabalho do coletivo alemão
não podia ter outro título que não Pride.
O lançamento ocorre na próxima semana, mas a banda já anda em tournée com os Rhapsody Of Fire. E foi no meio
dessa tour que Michael
Ehre nos respondeu.
Olá Michael, tudo
bem? Desde a última vez que conversamos, em 2017, a propósito da vossa estreia,
a carreira dos The Unity sofreu um grande desenvolvimento. E agora, é um
verdadeiro orgulho lançar o vosso terceiro álbum?
Sim, com certeza! Escolhemos
o título do álbum exatamente por isso. Estamos orgulhosos de termos conseguido
escrever, gravar e produzir três álbuns desde 2017. Também estamos orgulhosos
do que alcançamos neste tempo. Fizemos muitas tournées, tocamos em muitos festivais e trabalhamos arduamente para
promover os The Unity. Além disso,
temos uma formação estável. Todos na banda deram tudo para empurrar a banda.
Sem dúvida, Pride
mostra o crescimento como banda. Na tua opinião, em que detalhes isso é mais
evidente?
Tentamos manter o nosso
estilo sem nos repetir. Felizmente, não foi tão difícil para nós, pois temos
cinco compositores na banda que estão sempre a tentar melhorar. Muitas pessoas
disseram que o nosso segundo álbum Rise
foi um desenvolvimento desde a nossa estreia. Agora, as pessoas que já ouviram Pride dizem que conseguimos dar um passo
em frente e exceder Rise. Na minha
opinião, neste novo álbum temos uma grande variedade de músicas, sem perder o
caminho.
O álbum será lançado a
meados deste mês, portanto, com alguma antecedência, o que podes avançar aos
vossos fãs, a respeito do que podem eles esperar?
Se gostaram dos nossos
primeiros álbuns, certamente também gostarão de Pride! Como já disse, conseguimos uma grande variedade de músicas. O
nosso objetivo em termos de composição é ter uma boa mistura de peso e melodia.
Neste álbum, temos uma música chamada Scenery
Of Hate, que é a música mais agressiva da nossa curta história, juntamente
com uma música como You Don’t Walk Alone,
que está numa direção mais AOR.
Adoramos os extremos sem perder o essencial dos The Unity.
Esses pormenores
estão bem patentes nos primeiros singles (We Don’t
Need Them Here e Line And Sinker), entretanto lançados…
Ambas as músicas são bons
exemplos para descrever o som dos The
Unity, embora não sejam tão extremas como as mencionadas anteriormente. Mas
como singles ambas são perfeitas.
Já agora, quando
colocam um título como We
Don’t Need Them Here, estão a referir-se
a quem?
Antes de explicar o
significado por trás de We Don’t Need Them
Here, gostaria de afirmar que não somos uma banda política, que deseje
expressar os seus pensamentos políticos. Mas, especialmente hoje em dia, é
difícil não escrever sobre temas políticos. Nesta música em particular, quisemos
expressar que não precisamos de políticos extremos, nenhum radicalismo, não
importa se estamos a falar sobre políticas de esquerda ou de direita. Qualquer
tipo de radicalismo, ódio, desrespeito é algo que não precisamos! Tudo o que
precisamos fazer é música, tocar concertos e divertirmo-nos com os nossos fãs.
Tematicamente optaram
por referir-se a uma cidadania responsável. Assim sendo, quais são principais
tópicos abordados nestas novas músicas?
Na minha resposta anterior,
já dei um exemplo. Nas outras músicas, lidamos sempre com coisas que
aconteceram ou poderiam acontecer nas nossas vidas. Também escrevemos sobre as
mudanças climáticas e a destruição do nosso planeta pela humanidade. Se viveres
de olhos abertos, percebes que existem muitos tópicos sobre os quais se pode escrever
hoje em dia.
Podes falar agora sobre
o processo de criação dessas músicas? Como foi o método de trabalho desta vez?
Quando se trata de escrever
música, temos abordagens diferentes. Temos 5 compositores na banda, por isso
temos sempre material mais que suficiente para escolher. Isso facilita muito o
processo, em vez de teres apenas um responsável por isso. Às vezes, alguém da
banda tem uma música finalizada, na qual não precisamos trabalhar, pois já está
perfeita. Outras vezes, temos apenas uma ideia para uma linha vocal ou um riff de guitarra, onde continuamos a
trabalhar.
E a respeito do
trabalho em estúdio? Passaram um bom momento?
Para ser sincero, tudo
correu muito bem, apesar de termos um cronograma difícil. Não me entendas mal:
estes períodos de produção são sempre estressantes, mas no geral tudo correu bem.
Quanto a tours
– uma com os Rhapsody Of Fire (a decorrer agora) e outra, em breve, com os Freedom
Call. Vão apresentar algo especial para os vossos fãs?
Agora estamos em tournée com os Rhapsody Of Fire. Já fizemos quatro espectáculos e ontem incluímos We Don´t Need Them Here no nosso setlist. As pessoas adoraram, portanto
fá-lo-emos no restante da tour. Quando
começar a nossa tournée com os Freedom Call, o nosso álbum será
lançado e incluiremos mais músicas de Pride,
pois temos que promover o novo álbum. Ainda não decidimos que músicas queremos
incluir... Vamos ver ...
E depois o que têm
mais agendado?
Nada que possa oficialmente
ser falado por agora, infelizmente, mas estamos a trabalhar nisso.
Muito obrigado,
Michael! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Gostaríamos de agradecer a todos
os nossos fãs pelo apoio!!! Esperamos que gostem do nosso álbum tanto quanto
nós!!! Vejo-vos numa tournée em algum
lugar!
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