Entrevista: Mindless Sinner


Estes senhores já por cá andaram nos anos 80. E depois de um longo hiato, regressaram no novo século com The New Messiah a abrir as hostilidades de uma banda renovada e atualizada. Mais cinco anos se passaram e surge Poltergeist, que não tem nada a ver com o histórico filme de terror, mas que serve para provar que os suecos estão no pleno domínio das suas faculdades, assinando aquele que será, provavelmente, o seu melhor disco. A seu propósito, fomos falar com o vocalista Christer Göransson.

Olá Christer obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo vosso novo álbum. Como estão a viver esta experiência do século XXI? Como está a química da banda atualmante?
Olá, estamos bem, obrigado. Devido à merda do coronavirus, não há atividade ao vivo, como todos vocês sabem, por isso, acho que de momento estamos a olhar para algumas músicas novas.

The New Messiah trouxe os Mindless Sinner de novo ao ativo, mas é com Poltergeist que a banda mostra, definitivamente, o seu desenvolvimento coletivo. Concordas?
Sim, o novo álbum é, de longe, o melhor trabalho que fizemos. E estamos muito satisfeitos com Poltergeist. É um killer-album.

De qualquer forma, houve um hiato de 5 anos entre os dois álbuns. O que aconteceu?
Somos preguiçosos, mas sabes que fizemos um álbum ao vivo Keeping It True que foi lançado em 2018 e já fizemos alguns espetáculos ao vivo. Portanto, fizemos coisas desde 2015, quando The New Messiah foi lançado.

Poltergeist mostra uma coleção muito madura de músicas. Quando começaram a trabalhar neles?
Acho que algumas das músicas foram escritas em 2016-17 e começamos a gravar o álbum em 2018. Mas como já disse, às vezes as coisas demoram um pouco mais do que se pensa.

De onde vem a inspiração para este álbum? Do lendário filme de terror?
Não, de todo!. É apenas uma música sobre ter medo de fantasmas.

É engraçado, porque os dois últimos álbuns têm na capa uma personagem estranha. É a vossa mascote? Querem apresentá-la?
Sim, digam olá ao Mr. Evil, que apareceu pela primeira vez no disco Master Of Evil. E sim, podes afirmar que é uma espécie de mascote.

Por que razão encurtaram o nome, apenas para Mindless, no segundo álbum?
Bem, acho que foi o sinal dos tempos. Deveríamos ter agarrado as nossas armas para falar. Mas, na altura pensamos que era a decisão mais acertada. Não é um mau álbum, mas não é Mindless Sinner, se é que me entendes.

Recentemente os vossos primeiros álbuns foram relançados. Como foi a sua receção? E se ainda alguém estiver interessado, onde os pode encontrar?
A receção foi ótima e os vinis desapareceram, mas podem encontras as versões CD no Ebay etc. etc. De facto, todos os álbuns antigos, incluindo Missin’ Pieces, irão ser reeditados novamente em breve.

Já tinham alguma tour planeada de suporte a este lançamento?
Sim, tínhamos, mas como todos sabem, o sacana do coronavirus meteu-se no meio de tudo.

Muito obrigado Christer! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Agradecemos a entrevista e esperamos ver-te em breve em Portugal.


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