Olá
Äxxl, obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo álbum. Como se sentem com o
resultado de Slaves Of Time?
Obrigado pela
entrevista! Estamos muito felizes com o resultado do disco. É o mais ambicioso trabalho
que fizemos até agora e, a partir do feedback que recebemos, a maioria das
pessoas parece gostar bastante. Portanto, sim, não poderíamos estar mais
felizes com o resultado.
Como
definirias este novo álbum, especialmente em comparação com os anteriores?
Para mim, tem
uma sensação mais fluente. Tudo se juntou naturalmente e estou convencido de
que também podes ouvir isso no disco. Além disso, é um disco 100% verdadeiro dos
Stallion com todas as marcas registadas que os fãs gostam de ouvir num disco
nosso. Só que, desta vez, tudo está um pouco mais detalhado.
Para
este novo álbum, contam com algumas mudanças na formação. Quem é novo na banda?
É verdade que
é a estreia de dois novos membros. Mas Stämpfe juntou-se a nós logo após
concluir From The Dead, portanto, definitivamente, não é um elemento novo, mas um
membro valioso há mais de 3 anos. Clode juntou-se no início do ano passado,
quando o processo de composição para Slaves Of Time já estava terminado, mas
ele compôs e tocou todos os solos no disco. Estamos muito felizes em tê-lo a
bordo!
Sim, como
disse, ele juntou-se logo após terminarmos From The Dead. Na altura, Niki – o nosso
ex-baixista - mudou-se para uma cidade diferente e, portanto, Stämpfe já tocou na
festa de lançamento de Slaves Of Time.
Slaves
Of Time é um álbum muito orgânico, calaramente old-school e, simultaneamente,
muito diversificado. De que forma
conseguem misturar todas as vossas influências?
Essa foi sempre
a marca registada essencial dos Stallion. Combinamos todos aqueles estilos que
gostamos sem colocarmos muitas restrições no que podemos ou não podemos fazer.
Desta vez, tudo se juntou de uma forma um pouco mais natural do que antes.
Provavelmente haverá sempre esse tipo de mistura selvagem nos Stallion.
Isso
leva-nos a outra pergunta - como é o processo criativo da banda?
Uma música
geralmente começa na minha mesa. Eu tenho uma coleção de riffs e ideias que
analiso constantemente. Às vezes, tenho uma segunda ideia e geralmente é quando
uma música nasce. Ou eu trago isso para a sala de ensaios e terminamos juntos
ou, em algum momento, acabo por a terminar imediatamente. Mas isso difere de
álbum para álbum. Talvez da próxima vez façamos algo completamente diferente…
Sim, de uma
forma geral foi tudo como planeado. Claro, há sempre atrasos e alguns processos
levam mais tempo do que gostaríamos, mas isso é algo esperado. Ou seja, o álbum
estava pronto alguns meses depois do que originalmente programado.
Slaves
Of Time é mais um lançamento pela High Roller Records…
Sim, From The
Dead também foi lançado pela HRR e ficámos muito felizes com a liberdade que a
malta da editora nos deu, portanto, para nós, foi uma escolha óbvia para este
álbum.
Em
que projetos pensar estar envolvidos nos próximos tempos?
Recentemente,
gravamos um EP de 6 faixas, mas ainda não quero dizer muito mais sobre o
assunto (risos). Infelizmente, a Covid19 interrompeu todas as atividades ao
vivo, provavelmente para o resto do ano, o que é bastante deprimente para uma
banda como nós, que gosta de tocar ao vivo. Mas temos que tirar o melhor
proveito disso. Provavelmente vamos começar mais material e tentar fazer uso do
tempo tão bom quanto possível.
Muito
obrigado! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Muito
obrigado pela entrevista. Espero ver muitos de vocês num dos nossos espetáculos
quando toda esta loucura finalmente acabar e para compartilhar uma cerveja ou
duas!
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