Os Eoten representam fielmente a
música nos tempos atuais. Conheceram-se através do Facebook e todo o trabalho é
efetuado remotamente, com os elementos que compõem o projeto a dividirem-se
entre Portugal, Reino Unido e Irlanda. O primeiro single entretanto
apresentado, Kingdom Of Immortals, mostra o caminho a seguir num
estilo que Nick Wragg definiu como battle metal (sim, como os
Turisas se definiram a si próprios há uns anos!). O álbum The Golden
Throne já está a ser preparado, mas ainda antes do seu lançamento,
provavelmente no final do ano, ainda deverão ser apresentados mais três singles.
Três dos membros, incluído o português Tiago Costa, dos lendários Xeque-Mate,
estiveram à conversa com Via Nocturna.
Olá! Obrigado pela disponibilidade! Para começar, de
que forma surgem os Eoten, uma vez que têm membros de diversos países, não é
assim?
Tiago Costa (TC): Em primeiro lugar muito
obrigado pela oportunidade para falarmos um pouco sobre a banda e o que estamos
a preparar. A banda começou num grupo do Facebook, chamado The Folk
Metal Grove. É um grupo bastante grande que está cheio de apreciadores e
músicos de todo mundo, especialmente de Folk Metal. O Aaron Wilson
fez uma publicação a perguntar se havia gente interessada em fazer uma colaboração
e eu e o Jesse Armstrong fomos dos primeiros a responder. Mais tarde o Nick
Wragg e o Ricardo Santos juntaram-se à banda.
Mas, sendo de diferentes países, estão a trabalhar em
conjunto ou é tudo numa base do trabalho remoto?
Jesse Armstrong (JA): Trabalho remoto. O que
funciona lindamente perante a atual situação em que o mundo se encontra!
Mas, efetivamente, o que vos motivou a juntarem-se nos
Eoten?
JA: Eu penso que há razões
diferentes para cada um, mas uma das que é mais comum é a ausência de músicos
locais que apreciem tocar o género. No meu caso particular, não conhecia nenhum
em Sheffield que estivesse interessado em colaborar num projeto destes. Quando
vi a publicação do Aaron no The Folk Metal Grove pensei Hell yes!
Esse acaba por ser o problema dos géneros nicho. Claro que se se viveres
na Finlândia onde toda a gente está pelo menos em 3 bandas do género, ou na
Suécia onde ou tens uma banda de Folk ou uma banda Death, isso
deve ser menos problemático.
Como descreverias o vosso campo
de ação em termos musicais/artísticos?
Nick
Wragg (NW): Battle Metal! Ninguém usa este
termo, mas eu penso que é uma forma excelente de descrever o crossover
de Folk/Symphonic/Melodic/Power/Epic Metal em que nós e muitas outras bandas
deste género, hoje em dia se encaixam.
O primeiro single, Kingdom Of Immortals, deixou muito boa impressão. Em que
fase está a preparação e lançamento de The Golden Throne, o vosso primeiro
álbum?
JA: Está a ser feito! Planeamos
lançar o álbum no final do ano. Mas primeiro, lançaremos mais 3 singles
para os fãs não tenham de esperar muito pelo próximo capítulo!
E que outros projetos têm em marcha para além do
lançamento do álbum?
TC: A banda é bastante recente,
por isso a ideia é espaçar ao máximo os lançamentos. É mais importante dar a
conhecer a banda do que lançar os foguetes todos ao mesmo tempo numa altura em
que ninguém está a olhar.
JA: Nestes primeiros tempos,
apenas temos os lançamentos dos singles e do álbum planeados. Com os
concertos e festivais parados, é complicado planear para mais do que isto. Mas
temos a caminho um merchandising muito porreiro!
E ambições para o futuro? Onde pretendem chegar os
Eoten?
NW: Reforma antecipada num palacete
à beira mar, na Toscânia.
JA: A curto prazo, adoraria
tocar alguns festivais, juntar a banda toda na mesma sala para levantarmos uma
caneca de cerveja, ou quatro, e simplesmente disfrutar da festa. A longo prazo,
quem sabe! Mas um palacete na Toscânia soa-me muito bem!
Já agora Tiago, podes fazer um ponto da situação dos
Xeque-Mate?
TC: Os Xeque-Mate
comemoram este ano os 35 anos do Em Nome do Pai do Filho e do Rock ‘N’ Roll,
e temos planeado um concerto único de comemoração para o dia 27 de setembro no Fórum
da Maia. Além disso temos dois concertos online para o mês de agosto e
estamos a trabalhar em temas novos!
Obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa que não
tenha sido abordado nesta entrevista?
JA: Um enorme obrigado aos fãs que neste início nos encorajam, apoiam e fazem com que continuemos a Fight for the Kingdom of Stone!
Muito obrigado VIA NOCTURNA por esta entrevista . Como fã da banda EOTEN fico feliz por ficar a conhecer mais um pouco dos seus elementos e projetos que têm para o futuro. Desejo-lhes muitas felicidades e muitos sucessos que tenho a certeza que terão no futuro 👍 para o VIA NOCTURNA continuação de um bom trabalho.
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