Entrevista: Stygian Crown

No seu álbum de estreia os Stygian Crown apresentam ao mundo o estilo por eles denominado de Candlethrower, uma mistura devastadora de doom à Candlemass com death à Bolt Thrower, e com o qual vale a pena despender algum tempo. Como fez Via Nocturna nesta conversa com o guitarrista Andy Hicks e a vocalista Melissa Pinion, que desde Los Angeles nos falaram deste seu álbum acabadinho de lançar!

 

Obrigado pela vossa disponibilidade! Podem apresentar os Stygian Crown aos metalheads portugueses?

Andy Hicks (AH): Eu sou Andy Hicks e sou um dos principais guitarristas da banda.

Melissa Pinion (MP): Saudações Portugal! Nós somos os Stygian Crown e estamos aqui para vos trazer a nossa visão monstruosa da destruição épica. Mal podemos esperar para ouvirem o nosso álbum de estreia e conhecer-vos em tournée.

 

Quando decidiram começar esta banda e com que objetivos?

AH: Desde 2013 que Rhett (baterista) quis formar outra banda de Doom, mas demorou cinco anos para solidificar a formação e gravar uma demo. Quando entrei para a banda, foi-me apresentada como classic doom, e eles já tinham algumas ideias de músicas totalmente desenvolvida como a Trampled Into the Earth. Trabalhamos em duas outras músicas e não encontramos Mel até termos todas a faixas instrumentais para a demo. Quando ela se juntou, e numa jam, descobrimos a nossa direção e os sons de Candlethrower que terminaram neste primeiro longa-duração.

 

Quais são as vossas principais influências tanto no aspeto musical quanto no lírico?

AH: As influências Candlemass e Bolt Thrower são predominantes no nosso som, mas eu também sou influenciado por Tony Iommi.

MP: A banda é fortemente influenciada por Candlemass, Solitude Aeturnus, Bolt Thrower e Black Sabbath. Pessoalmente, admiro poderosos vocais limpos, masculinos e femininos, incluindo os de Robert Lowe, Bruce Dickinson e Ronnie James Dio. Muitos dos nossos heróis concentram-se liricamente na história e na mitologia, por isso fazia sentido - particularmente com um nome que contenha o termo Stygian, seguir um caminho semelhante.

 

De que forma se proporcionou a vossa ligação à Cruz del Sur Records?

AH: Recebemos correspondência deles cerca de um ano após o lançamento da nossa demo. Originalmente, a SKOL Records entrou em contato connosco, mas eles apresentaram-nos à Cruz del Sur e decidimos trabalhar juntos.

 

O vosso álbum de estreia saiu no final do mês passado. O que podem os fãs ouvir?

AH: Uma bateria trovejante, riffs de guitarra pesados ​que variam de destruição lenta a estilos de morte punitivos e uma voz extraordinária para os conduzir através da narrativa das músicas.

MP: Algo fresco - um som épico colossal com vocais femininos únicos.

 

Como foi o trabalho criativo que esteve na base das músicas deste álbum?

MP: A composição deste álbum aconteceu de várias maneiras. A música para as três músicas demo foi escrita antes da minha chegada. Eu trabalhei em estreita colaboração com Rhett na melodia vocal e nas letras dessas músicas e das novas faixas. Futuramente, pretendo desempenhar um papel maior na composição musical, juntamente com a parte lírica.

 

Para já, não sendo possível, com a situação atual do Covid-19, falar a respeito de concertos, o que planeiam para os tempos pós-pandemia?

AH: Assim que pudermos, iremos a festivais na Europa e nos Estados Unidos.

MP: Temos agendados vários espetáculos na Alemanha, Grécia e EUA no final de 2020 e no início de 2021. Enquanto isso, planeamos começar a ensaiar em grupo em breve e promover o lançamento o mais amplamente possível.

 

Que projetos têm previstos para os próximos tempos?

MP: Comecei a compor novas ideias de músicas enquanto estava em isolamento. Liricamente, o novo material seguirá temas semelhantes ao nosso álbum de estreia, focando principalmente a mitologia. Eu diria que gostaríamos de continuar a nossa abordagem de Candlethrower em termos de música.

 

Muito obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa ou, eventualmente, deixar uma mensagem para os vossos fãs?

MP: Obrigado pelo teu apoio ao underground metal. Gostaríamos de agradecer a todos que têm apoiado os Stygian Crown até agora. Somos uma banda nova, mas esperamos estar presentes por muitos anos.

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