Quem disse que o glam metal está morto? Os Notörious andam por aí
e com o seu álbum de estreia, Glamorized, transportam todo o glamour
da Sunset Strip para a cidade capital mundial do black metal – Bergen. A
junção não é visível, apesar do coletivo referir que é influenciado pelos sons
mais extremos da sua cidade. Andy Sweet (baixo) e Nikki DiCato (guitarras)
foram os representantes da banda nesta conversa.
Viva! Obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo álbum de
estreia! Como se sentem com o lançamento de Glamorized?
Agradecemos o teu
interesse e gostamos de fazer esta entrevista. Obrigado! Estamos muito
orgulhosos do que fizemos e sentimo-nos muito impressionados com todo o feedback
positivo até agora.
Para aqueles que disseram que o glam metal está morto, aqui está a vossa resposta... e a
prova que é possível fazer glam nos dias de hoje. Qual é o vosso segredo?
Não há nenhum segredo.
Todos nós temos paixão pelo género. Não é segredo que adoramos bandas como Europe,
Mötley Crüe e Van Halen (era David Lee Roth) e muito mais.
Portanto, encontramos inspiração nas suas músicas, mas sentimos que fizemos o nosso
próprio som e combinamos o que mais gostamos.
Indo um pouco ao passado, podes descrever porque nasceu esta banda
e com que propósitos?
Nós conhecemo-nos
através de outra banda no final de 2015. Ou talvez devêssemos chamar isso de jam
session. Rapidamente percebemos que isso não ia a lugar nenhum. Acho que
tocamos juntos três vezes mais ou menos. De qualquer forma, sentimos que não
estávamos na mesma página, por isso decidimos dividir e começar o que se tornaria
os Notörious. Logo a seguir encontramos o Chris. Tivemos algumas dificuldades
para encontrar um baterista adequado, mas depois de um processo, encontramos
Freddy em 2018, e foi uma ligação instantânea! A química entre nós os quatro
estava certa e sabíamos que isso era… Notörious. Simplesmente, o
objetivo foi trazer de volta à vida o som clássico das bandas de hard rock/glam
metal que governavam a Sunset Strip no início dos anos 80 e divertirmo-nos um
pouco!
Às vezes é dito que vocês misturam glam com a escola norueguesa do black metal. Como é
feita essa fusão?
Sendo uma banda
de Bergen, a capital mundial do black metal, como podíamos não o fazer?
As primeiras críticas foram particularmente boas. Isso dá-vos mais
responsabilidade para o próximo álbum ou nem pensam nisso... afinal isto é
apenas rock 'n' roll?
Bem, vamos falar
um pouco sobre isso. Nós nunca escrevemos músicas com o objetivo de obter um
bom feedback. Temos sorte de ter um estilo muito bom na banda. E fazemos
o que queremos ouvir e tocamos o que queremos tocar. Estamos gratos e com muita
sorte que tantos concordem connosco e apreciem a música tanto quanto nós! E nós
apreciamos os nossos fãs. Obrigado!! Na realidade não pensamos no próximo
álbum, mas já estamos a escrever novas músicas. Mas com o mesmo objetivo de
antes. Devemos mostrar o que somos e ter orgulho do que criamos.
Como é o processo de composição nos Notörious?
Muita diversão! Geralmente
começamos com os riffs de guitarra, trabalhamos numa melodia e letra.
Mas raramente nos sentamos para escrever uma música e terminá-la. É mais sobre
começar algo. Vamos adicionando partes à medida que avançamos na execução.
Podes falar a respeito das sessões de gravação? Correu tudo como
planeado?
Certo. Estávamos
bem preparados antes de entrarmos no estúdio. Cerca de 95% foi planeado antes,
mas houve alguma magia espontânea que aconteceu em estúdio.
De que forma foi possível esta ligação à Sliptrick Records?
Enviamos o álbum
para várias editoras e simplesmente, a Sliptrick Records ofereceu-nos as
melhores condições.
Muito obrigado! Querem acrescentar algo mais ou deixar uma
mensagem?
Sim. Esperamos que todos estejam bem e que fiquem seguros nesta situação exigente. Estávamos prontos para começar a tournée com o álbum, mas isso não acontecerá em 2020. Mas estamos ansiosos para voltar a tocar ao vivo o mais rápido possível e conhecer muitos de vós na estrada. Teremos bons momentos!
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