Review: Forced Commandments (OZ)

 

Forced Commandments (OZ)

(2020, Massacre Records)

[Lançamento: 22/maio/2020]

 

Quando se pensa que o heavy metal na sua forma mais clássica já raramente surpreende… surgem lançamentos que nos provam o contrário. Os finlandeses Oz já andam nestas andanças desde 1977, por isso conhecem bem os terrenos que pisam. E, portanto, logo à partida, um álbum seu é motivo de celebração. Mas Forced Commandments ultrapassa todas as expetativas! O seu heavy metal clássico está atualizado através de um conjunto de grandes canções e autênticas malhas imortais. Verdadeiramente impressionante pelo nível de excelência atingido, está o exuberante trabalho das guitarras, a todos os níveis: twin guitars, deliciosas harmonias, riffs, na conjugação/arranjos entre as duas e, finalmente, nos incríveis solos. Adicionalmente, um vocalista de grande classe no timbre, colocação e domínio (ouça-se The Ritual ou a balada Long And Lonely Road) e uma secção rítmica orgânica e dinâmica, com um baixo a assumir-se pulsante e definidor, como acontece em Switchblade Alley ou Diving Into The Darkness, por exemplo. Mas existem outros momentos verdadeiramente empolgantes e espetaculares neste disco: as harmonias/solo progressivo no meio de Ritual; o brutal solo neoclássico inspirado em Solfeggietto de Carl Bach; a evolução/desenvolvimento desde o spoken word até ao doom final, passando por uma secção neoclássica, de Diving Into The Darkness; e a genial aplicação das influências Dio nos temas finais, entre outros diamantes que urge descobrir e que não é possível descrever por palavras e que, realmente, fazem a diferença e contribuem para o engrandecimento de um disco já de si memorável. [97%]

 

Highlights

Switchblade Alley, The Ritual, Spiders, Liar, Diving Into The Darkness, Kingdom Of War

 

Tracklist

1. Goin' Down

2. Prison Of Time

3. Switchblade Alley

4. Revival

5. The Ritual

6. Spiders

7. Long And Lonely Road

8. Liar

9. Diving Into The Darkness (Bonus)

10. Break Out (Bonus)

11. Kingdom Of War (Bonus)

 

Line-up

Vince Koivula - vocais

Juzzy Kangas – guitarras, vocais

Johnny Cross – guitarras, vocais

Peppi Peltola – baixo, vocais

Mark Ruffneck – bateria

 

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Edição

Massacre Records     

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