Entrevista: SinSid

 


Depois de Mission From Hell, os SinSid continuam a sua missão de criar do melhor old school metal e com Enter The Gates atingem, de forma clara esse objetivo. Este é um disco com uma sonoridade mais polida e menos experimental, fruto do desenvolvimento criativo e técnico do coletivo norueguês. E tendo como base este novo registo fomos, mais uma vez, falar com o vocalista Terje Singh Sidhu.

 

Viva Terje! Como estás nestes tempos de crise? O que tens feito desde a última vez que conversamos?

Olá Pedro está tudo bem obrigado. Felizmente, nós aqui na Noruega não somos tão atingidos como em outros lugares do mundo. Mas, infelizmente, ainda interrompe as apresentações ao vivo. Bem, após o lançamento do Mission From Hell em 2018, continuamos e fizemos alguns espetáculos e festivais aqui na Noruega. Também tivemos algumas oportunidades no estrangeiro, mas por vários motivos não deu certo. No início de 2019, começamo-nos a concentrar no segundo álbum e só fizemos 2 espetáculos ao vivo.

 

Precisamente, de volta com um novo álbum... O que nos podes dizer a respeito de Enter The Gates?

Enter The Gates é um álbum mais definido para SINSID. O primeiro foi mais influenciado por diferentes géneros e um pouco mais experimental. Enter The Gates segue com um som mais polido e realmente acende a chave do metal old school em todos nós.

 

Mission From Hell foi um álbum tremendo e as críticas refletiram isso. Sentiram alguma pressão quando começaram a trabalhar neste novo álbum?

Obrigado, sim, sempre há alguma pressão envolvida, mas no bom sentido.

 

Quando começaste a compor músicas para este álbum e como foi o método de trabalho desta vez?

Algumas ideias já existiam no final de 2018, mas de março de 2019 em diante estava todo o foco no novo material. Praticamente criamos da mesma forma que da última vez, principalmente em casa e apresentamos as nossas ideias depois disso. Normalmente Even, Sten ou Greg surgem com a música e eu faço os arranjos finais de acordo com a letra.

 

Existe alguma conexão lírica entre Mission From Hell e Enter The Gates?

Tento variar o conteúdo das letras em cada música, gosto de escrever sobre coisas diferentes, portanto, não, não há uma conexão direta entre os álbuns, mas ainda tens o som da mesma banda.

 

Onde gravaram? Sendo mais experientes como músicos, as coisas correram bem?

Sim, eu diria que correram bem. Desta vez usamos um estúdio e masterização diferentes e conseguimos um som um pouco mais polido. Acho que o resultado que obtivemos com Enter The Gates é um passo na direção certa.

 

Que projetos têm em mãos e/ou em mente desenvolver nos próximos tempos, mesmo considerando a pandemia?

Bem, acho que todos podemos concordar que esta situação do covid é uma porcaria, mas, ao mesmo tempo, precisamos tirar o melhor proveito da situação em que estamos. Estamos a trabalhar em algumas coisas novas e se as restrições ao vivo não mudarem em janeiro de 2021, acho que haverá novidades em breve. Siga-nos em:

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