Review: Third Impression (3.2)


Third Impression (3.2)

(2021, Frontiers Music)

[Lançamento: 12/fevereiro/2021]

 

Third Impression é, na realidade, a segunda impressão dos 3.2, mas se considerarmos o início de toda esta história, deveremos contabilizar ainda um álbum como 3. Robert Berry e Keith Emerson trabalharam ativamente até ao falecimento do segundo. E mesmo depois disso suceder o guitarrista americano continua a utilizar as gravações feitas por Keith. Independentemente desse legado histórico que continua presente em Third Impression, o que marca é a qualidade e a elegância do prog rock do projeto. Os temas longos são os melhores porque é neles que o duo encontra mais espaço e tempo para explanar as suas ideias construtivas e os seus dotes de executantes, mas no fundo, todo este álbum é uma viagem impressionante pelo rock progressivo, nas sua mais diferentes facetas: mais rockeiro, mais sinfónico, mais jazzístico, ou até com a novidade de apontamentos celta e neoclássicos. Será desnecessário falar dos solos, como o é falar das composições e da riqueza dos arranjos. Sem dúvida que há muitos teclados, mas também há incríveis progressões e evoluções e a dualidade e interação entre as guitarras elétricas e acústicas e a restante instrumentação é muito bem conseguida. Um soberbo disco de prog rock logo a abrir o ano e a colocar, neste estilo, a fasquia bastante elevada... [94%]

 

Highlights

A Bond Of Union, The Devil Of Liverpool, Emotional Trigger, Never, Top Of The World

 

Tracklist

1.      Top Of The World

2.      What Side You’re On

3.      Black Of Night

4.      Killer Of Hope

5.      Missing Piece

6.      A Bond Of Union

7.      The Devil Of Liverpool

8.      Emotional Trigger

9.      A Fond Farewell

10.  Never

 

Line-up

Robert Berry – todos instrumentos e vocais

Keith Emerson – teclados

 

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Edição

Frontiers Music    

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