Perennial Dawn é o nome de mais
um jovem projeto nacional que começa a dar os primeiros passos, embora seja
composto por gente com muita experiência no meio, com origem nos Blame Zeus e
Gangrena. O primeiro de dois singles previstos para este
ano deve estar quase a ser divulgado, enquanto um álbum só para 2022. Fomos
falar com a vocalista Sandra Oliveira para percebermos as motivações deste novo
projeto e a sua orientação musical.
Olá, Sandra, como vais? Obrigado
por despenderes algum tempo com Via Nocturna. Os Perennial Dawn nasceram apenas
este ano, não é verdade? Mas, neste curto espaço de tempo, como tem sido a
vossa existência?
Por aqui tudo ótimo, obrigada,
é um prazer voltar a ser entrevistada pelo Via Nocturna, eu é que agradeço. Perennial Dawn “nasceu” precisamente em abril deste ano. Desde
então temos estado a compor e a aperfeiçoar estes 2 singles que vamos
lançar. Estamos entusiasmados por nos aventurarmos por sons diferentes daqueles
a que estamos habituados e ansiosos por mostrarmos o nosso som ao mundo.
Como e de onde nasceu esta
ideia e motivação de se juntarem neste projeto?
O Ricardo e o Valter já falavam
há uns anos de voltarem a fazer um projeto juntos. Finalmente proporcionou-se
e, quando começaram a pensar em vocalistas, lembraram-se de me convidar também.
Eu já tinha a ideia de começar um novo projeto dentro do doom rock,
explorar sons mais graves, sendo eu contralto, portanto este convite veio mesmo
a calhar.
Pode afirmar-se que este é um
projeto fruto da pandemia?
Pelo contrário, penso que será
mais fruto do desconfinamento. Só agora nos sentimos à vontade para investir e
pensar em marcar concertos e tours.
Algum significado para um nome
como Perennial Dawn? Como surgiu?
Estivemos à procura de vários
termos que fizessem sentido com o conceito criativo que tínhamos, mas realmente
não é fácil encontrar um nome satisfatório que já não exista! Passados alguns
dias e conjugação de várias palavras, Perennial Sun passou a PERENNIAL DAWN, de acordo com a imagem mais dark
que queremos passar. Eternamente quase luz, mas ainda escuridão.
Que nomes ou movimentos mais
vos influenciam? De onde vem a inspiração para os vossos temas?
Temos muitas influências pois
ouvimos muitos estilos de música diferentes, mas estamos a ir buscar inspiração
a clássicos como Black Sabbath e bandas mais recentes como YOB, Avatarium ou Electric Wizard.
Todos os três vêm de outras experiências
musicais anteriores. Esses projetos/bandas ainda se mantêm?
Blame Zeus mantém-se de pedra e cal e
estamos a compor o 4º disco. Gangrena relançou o seu álbum recentemente, mas penso que
foi apenas uma exceção por aniversário.
Sei que estão a trabalhar em
alguns temas. O que nos podes desde já adiantar?
Sim, temos 2 singles
prontos, que estamos a gravar com o Vítor Neves no estúdio 100 Off Records, em Gaia, e que serão misturados, masterizados e
produzidos pelo Ricardo Fernandes no Dynamix Studio, em Lisboa. Even If It Kills You sairá em
inícios de julho, e Envisioning The Flames será lançado durante o mês de
agosto, com videoclip.
E o lançamento de um álbum, seja
ele físico ou digital? Há alguma coisa prevista para breve?
Enquanto tudo o resto acontece,
vamos compondo mais temas para um álbum, que contamos lançar no primeiro
trimestre de 2022. Ainda não temos editora, vamos sondar essa questão ainda,
mas certamente será uma edição física, com presença também nas plataformas
digitais.
De que forma, nas tuas próprias
palavras, definirias a sonoridade Perennial Dawn?
Escuro, pesado, cru, agreste.
De que forma é feito o trabalho
de composição na banda?
Tanto um single como o
outro partiram de riffs do Valter, e foram desenvolvidos em conjunto no
ensaio. Cada um fez a sua parte, em tempo real, e depois aperfeiçoou e
completou em casa.
A terminar, Sandra, mais uma
vez obrigado e dou-te a oportunidade de acrescentar algo mais ao que já foi
abordado nesta entrevista?
Nós é que agradecemos o vosso interesse, apoio e divulgação! Convidamos todos os leitores a seguirem-nos nas redes sociais: https://linktr.ee/PerennialDawn A nossa música virá muito brevemente!
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