Depois de terem voltado ao ativo em 2019, os Sceptor
voltam aos discos, com um novo registo intitulado Rise To The Light. A paragem, em
2014, revelou-se um passo atrás necessário, e quando se deu o regresso, um tal
vírus fez parar o mundo. Nada que preocupasse a banda germano-americana que
vinha com toda a vontade de criar mais música nova. Torsten Lang, o homem que
esteve por trás da reconstrução da banda, explicou-nos o que se passou e como
está a viver esta nova vida.
Olá, Todd, obrigado por esta oportunidade! Em que
consiste este projeto Sceptor? Pode apresentar a banda aos metalheads portugueses?
Obrigado
pela oportunidade de apresentar a banda em Portugal! Em primeiro lugar, devo
salientar, Sceptor não é um projeto. É uma banda, mesmo que um membro dos Sceptor não more no
mesmo país. A nossa história está bem documentada até agora. Por favor, deem uma
olhadela na nossa página atual. Irão encontra-nos no Facebook!
Olhando precisamente para a vossa história, podemos
descobrir que lançaram um álbum em 2012 e separaram-se em 2014. O que
aconteceu?
Houve
dificuldades na banda e na vida privada. Foi um passo atrás que se revelou
necessário.
Mas, em 2019 regressaram ao ativo. O que esteve na origem
desse regresso?
Houve várias
pessoas que me disseram para continuar. Eu queria formar uma nova banda. Todos
me disseram que era melhor continuar com os Sceptor. Sabes como é, às vezes é melhor ouvires e acreditar nas palavras de
outras pessoas.
Quem foi o responsável por esse regresso e pergunto se
conseguiram voltar a juntar a velha formação novamente?
Bob e
eu somos os responsáveis pelo reencontro. A maioria dos membros antigos
mudou-se ou estava noutras bandas naquela altura. Portanto, estão outras
pessoas que convidei. O que foi importante para a escolha foi que eu já conhecia
todos os membros e muitas vezes encontrávamo-nos em concertos e festivais. Ou
seja, tínhamos um bom ponto de vista e relacionamento, pelo que pudemos começar
a gravar imediatamente.
E mantêm os vossos lugares nas outras bandas ou não?
Pelo
que eu sei, Timo está feliz por ser o vocalista e guitarrista dos Bastard Nation. Fizeram recentemente um vídeo que, já agora, deves
conferir. Flo é o baterista dos Hellpatröl e se gostas de speed metal, deverias dar uma olhadela. Muito
rápido, muito old school! K.K. faz parte dos Sceptor, tem o seu próprio negócio e está feliz por estar apenas numa banda.
Devido ao tempo livre. Bob é o cantor dos The
Hounds of Hasselvander. Eles fizeram um novo disco.
É Doom Metal e totalmente diferente dos Sceptor. E eu, bom… não tenho tempo para outro projeto.
Regressaram e logo a seguir o mundo foi dominado por uma
pandemia. Não foi a melhor sorte do mundo, creio eu. Como se adaptaram a isso?
Na
realidade, não nos importamos com isso. Fizemos as nossas gravações e promovemos
tudo online. Agora, após o lançamento, estamos a falar a respeito de
espetáculos ao vivo em 2022. É em breve e muitas coisas mudaram durante a
pandemia. Será muito emocionante.
Achas que a produção de Rise To The Light foi beneficiada
ou prejudicada pela pandemia?
A
maioria das músicas foram efetivamente escritas antes de ter ficado complicado.
Gravamos como de costume. Eu estava aqui no meu estúdio e terminei as músicas.
Quando foi possível novamente a banda veio e gravou o seu material. Portanto,
não foi nada complicado.
De qualquer forma, sendo uma banda parcialmente alemã, e parcialmente
americana, alguma vez trabalhou junta ou não?
Escrevemos
as estruturas das músicas, enviamos para o Bob, ele às vezes liga-me para
algumas pequenas coisas, discutimos (não na realidade!) e depois ele rastreia as
suas partes nos Estados Unidos.
O novo álbum é completado com duas faixas bónus que são
duas canções do vosso primeiro
álbum. São novas gravações
e fizeram algumas alterações?
Gravamo-los
e dei-os ao Robert Romagna. O homem fez magia com as músicas! Nem sei como foi que ele fez o som,
mas fez um ótimo trabalho!
Quando as coisas voltarem ao normal, têm alguma tournée planeada?
Em 2022
acontecerá uma tour especial pela Alemanha e Áustria. Veremos o que o
futuro tem a oferecer para a nossa banda.
Obrigado, Todd, mais uma vez. Queres acrescentar algo
mais ou enviar uma mensagem para os vossos fãs?
Em
primeiro lugar, obrigado pelo vosso apoio. Isso significa tudo para nós.
Especialmente nesta época em que uma banda não pode realmente falar com o
público. Obrigado por adquirirem o nosso álbum em CD e Vinil. Existem DL por
aí, mas eu não sou um grande fã. O som é muito diferente, especialmente do
vinil. Veremos a todos em 2022, permaneçam saudáveis e sejam corretos com a nossa
sociedade. Juntos vamo-nos livrar desta porra de vírus. Adoro-vos! Obrigado.
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