Review: The Sun In The Tenth House (THE BATELEURS)

 


The Sun In The Tenth House (THE BATELEURS)

Milanamusica

Lançamento: 12/maio/2022

 

A resposta portuguesa a coletivos como Pristine ou Blues Pills surge pela mão dos The Bateleurs. E, The Sun In The Tenth House, álbum de estreia, depois do EP The Immanent Fire, de 2018, não fica nada a dever aos nomes citados. Este é um disco com uma assinatura estilística bastante criativa, que bebe tanto no hard rock nos anos 70 (Led Zeppelin, principalmente), como do blues. Embora, o funk também surja a espaços, como em Rise Above The Storm ou na experimental I’ll Got All The Way. Os arranjos são complexos e fluidos e os instrumentistas são de classe muito alta, sendo de destacar a brilhante prestação da secção rítmica. A banda consegue ser barulhenta quando assim deve ser, mas também consegue ser emocional – senão reparem em City Of Lighs (que, ainda por cima, transporta uma evolução sensacional) e o singelo final, Red Rover (Song Nr. 1), despido de muita da exuberância anteriormente apresentada, apenas com guitarra acústica e voz. Uma exuberância que ganha outra dimensão quando subtis hammonds são introduzidos ou quando doses colossais de groove são injetadas em temas como Rise Above The Storm ou Rock In The Bayou. E é ao ouvir um álbum como este The Sun In The Tenth House, composto por um conjunto de canções bem orquestradas e superiormente executadas, que nos podemos sentir descansados, porque o futuro do rock (nacional, como é o caso, ou não) estará certamente garantido. [89%]

 

Highlights

Rise Above The Storm, City Of Lights, Revolution Blues, Rock In The Bayou, So Good

 

Tracklist

1.      Nine Lives To Waste

2.      All We Are

3.      Rise Above The Storm

4.      Revolution Blues

5.      I’ll Got All The Way

6.      City Of Lights

7.      Battle Horse

8.      Rock In The Bayou

9.      So Good

10.  Red Rover (Song Nr. 1)

 

Line-up

Ricardo Dikk – baixo

Sandrine orsini – vocais

Rui Reis – bateria

Marco Reis – bateria

 

Músicos adicionais

Alexandre Manaia – teclados

 

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Edição

Milanamusica     

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