Entrevista: The Devil Wears Prada



Como um dos nomes mais sonantes do movimento metalcore, qualquer lançamento dos The Devil Wears Prada é aguardado com enorme expetativa. Mais uma vez isso acontece com Color Decay e, também mais uma vez, a banda americana não defrauda as expetativas. Três anos depois de The Act e com uma pandemia pelo meio, a banda soube ultrapassar esse momento crítico e saiu ainda mais fortalecida, como o demonstram os dados disponíveis. Um pouco antes de embarcarem para mais uma tour europeia (que volta a não incluir Portugal, onde nunca tocaram) fomos falar com Mike Hranica sobre Color Decay e não só.

 

Olá, Mike, antes de mais, obrigado pela disponibilidade. TDWP está em constante evolução, portanto, como definirias o vosso novo álbum, Color Decay, em comparação com os lançamentos anteriores?

Acho que Color Decay maximiza os nossos esforços quanto ao que tentamos e injetamos na nossa música. Acho que os componentes que compõem os TDWP estão num status elevado em Color Decay.

 

Que novidades trazem para a mesa nos processos de composição ou produção desta vez?

Eu diria que nós gravamos a maior parte do álbum, ou Jon fê-lo. A bateria foi gravada em estúdios apropriados, mas fora isso o trabalho foi gravado em casas alugadas e no estúdio caseiro de Jon.

 

Com uma carreira de 17 anos no currículo, a banda é vista como uma das mais influentes do seu género. Como olhas para o vosso trajeto até aqui?

Quanto a mim, parabenizo a persistência da banda. Jeremy e eu trabalhamos muito duro há muito tempo, estamos incrivelmente gratos por ter malta ao nosso lado agora que trabalha tanto. Eu não gosto tanto de garantir as minhas próprias conquistas pessoais, mas sinto-me mais orgulhoso por coletivamente formarmos uma banda que fez o que fez.

 

Color Decay é lançado três anos depois de The Act. Entre eles, vivemos uma pandemia. Como lidaram com essa situação?

Foi devastador, mas eventualmente entramos no ritmo de nos mantermos ocupados. Durante algum tempo tivemos o nosso próprio podcast, criamos o EP ZII, fizemos transmissões ao vivo.

 

Quando começaram a trabalhar no Color Decay? Imediatamente após o lançamento de The Act?

Foi na primavera de 2021 quando os trabalhos começaram na realidade.

 

Por que a escolha de um título como Color Decay? Tem algum significado especial?

Eu acho que Color Decay é o que melhor enquadra a temática geral de degradação do álbum. Não é uma peça conceptual, logo é difícil para um título abranger todas as músicas diferentes, mas com isto dito, Color Decay foi o que escolhemos para o título.

 

Numa entrevista, Jeremy disse que este é um momento monumental na carreira da banda. Porquê?

Do ponto de vista dos dados, em termos de números de streaming e airplay nas rádios, estamos num nível que nunca atingimos anteriormente.

 

Estão prestes a começar uma tournée europeia. Que expetativas têm para este regresso à Europa?

Adoro viajar pela Europa e, de qualquer forma, estou entusiasmado por voltar a sair dos EUA.

 

Portugal estará incluído nesta tour?

Infelizmente não. Nunca estivemos em Portugal, mas certamente gostaríamos de ir aí um dia.

 

Estão a preparar alguma coisa em especial?

Não particularmente, será apenas trabalhar duro e tentar conquistar as multidões. Envelhecer não significa que os espetáculos sejam menos energéticos do ponto de vista da performance.

 

Muito obrigado, Mike, mais uma vez. Queres acrescentar mais alguma coisa?

Obrigado pelo convite! Felicidades! 




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