Entrevista: Konquest

 


Alex Rossi, membro de inúmeras bandas dos mais diversos estilos em Itália, avança em formato solitário para mais um projeto - de um heavy metal não contaminado pela modernidade, como nos refere. O nome do projeto é Konquest e Time And Tiranny é o seu segundo álbum, que surge cerca de um ano após a estreia The Night Goes On. Mas o grande sonho de Alex Rossi foi concretizado neste disco: gravar algo com o poderoso Gallien Krueger 250ML, o amplificador de guitarra que foi usado no álbum Somewhere In Time dos Iron Maiden.

 

Olá, Alex, como estás? Obrigado pela disponibilidade. Os Konquest não perdem tempo e aí estão vocês com um novo álbum, Time And Tyranny. Qual foi o processo que vos trouxe até este álbum após o último lançamento, The Night Goes On?

Olá! Estou bem, obrigado. Bom, o processo foi parecido com The Night Goes On, talvez desta vez eu tenha tido mais confiança em escrever músicas, uma vez que já tinha o ‘’caminho aberto’’ desde o início. Muitas das músicas já estavam escritas quando o primeiro álbum foi lançado, mas demorou algum tempo para as organizar e gravar.

 

Quais foram os vossos propósitos e objetivos para este novo álbum?

Em primeiro lugar, o meu sonho de toda a vida era gravar algo com o poderoso Gallien Krueger 250ML, o amplificador de guitarra que foi usado no álbum Somewhere In Time dos Iron Maiden. Finalmente fiz isso em Time And Tyranny e esse era o meu único objetivo! (risos) Não, fora isso eu quis evoluir um pouco em termos de composição e os elementos a serem incorporados (repara na introdução de elementos de teclado). Espero ter feito um trabalho aceitável!

 

Importas-te de descrever Time And Tyranny para quem não conhece os Konquest?

É simplesmente a minha humilde homenagem a um género que adoro e que me formou como músico. Dentro podem encontrar um pouco de heavy metal não contaminado pela modernidade e influenciado pelos clássicos: Thin Lizzy, um pouco de Maiden, UFO e assim por diante.

 

Time And Tyranny foi o primeiro vídeo/single deste álbum. Por que escolheste este tema? É representativo de todo o álbum?

Acho que sim, é o mais representativo do álbum, tem todos os elementos que regressam em cada música que se segue.

 

É verdade que este álbum foi gravado apenas por ti? Sentes-te confortável a trabalhar assim?

Sim, é verdade. Acho que é a melhor maneira de fazer as coisas como eu prefiro e da maneira mais rápida possível (talvez não seja a 'melhor' maneira, mas é assim).

 

Os Konquest apresentaram-se, pela primeira vez, como banda, no Up The Hammers Festival. Quem estava contigo em palco e como foi a receção?

Na minha opinião, poderia ter sido melhor, a minha voz não estava no topo e estávamos um pouco frios e animados (frios, mas aquecidos pela temperatura infernal dentro do local!). Mas o público reagiu bem e todos parecerem muito felizes com a performance.

 

E outras apresentações ao vivo estão previstas para o futuro? Nesse caso com a mesma banda?

Na verdade, a formação é variável, tudo depende de quem está disponível para tocar num determinado concerto. E com certeza também faremos outros espetáculos! Já tocamos aqui em Veneza e no festival Keep It True Rising.

 

Ainda estás ativo noutras bandas/projetos? Há alguma notícia sobre eles que nos queiras contar?

Sim, muitas das minhas outras bandas ainda estão ativas. Toco guitarra em Carlos Dunga (thrashcore), Destinazione Finale (hardcore punk) e Dragnet (deathgrind). E bateria nos Iena (Oi!/hardcore) e Fate (heavy metal). Sem novidades de momento!

 

Muito obrigado, Alex, mais uma vez. Queres acrescentar mais alguma coisa?

Obrigado, Pedro, pelas perguntas! Espero que tenham gostado do álbum, assim como outras pessoas que o irão ouvir.


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