Cinco anos depois High Speed City, os Duckwalk Chuck voltam a acelerar
nas pistas e nas estradas das suas cidades, para um novo trabalho, Fired Up.
Este conjunto de canções já tinha tido um lançamento anterior, por isso, a banda
norueguesa, em boa altura, decidiu acrescentar alguns bónus muito interessantes. O
quarteto reuniu-se para nos falar de tudo isto.
Olá,
pessoal, como estão? Obrigado pela disponibilidade! Fired
Up é o novo álbum dos Duckwalk Chuck. Como têm sido as reações até agora?
Viva! Estamos muito bem, obrigado
por perguntares. As reações ao álbum foram ótimas, e críticas positivas apareceram
em todo o mundo. Nós tentamos o nosso melhor para publicar todas as reviews,
spins de rádio e entrevistas na nossa página do Facebook assim
que elas aparecem.
Ainda
antes de falarmos sobre o novo álbum, por favor, satisfaçam a minha
curiosidade. Como surgiu o vosso nome e o que significa?
O nome é uma homenagem ao grande
e falecido Chuck Berry e ao seu carisma com a sua guitarra. O nome foi
decidido antes de eu me juntar ao primeiro vocalista Reid e ao primeiro
guitarrista Kjetel. Acho um nome porreiro e aposto que não há mais ninguém com
nome parecido (risos).
Sendo
este o vosso quarto longa-duração, que novidades trazem para a mesa de
composição ou processo de produção?
Não há nada de novo na forma como
compomos. Um de nós traz uma ideia ou um produto acabado para os ensaios e
fazemos com que as peças se encaixem. Em termos de produção, usamos o mesmo produtor
de High Speed City, Bjørn Erik Sørensen, dos ArtBeat Studios.
Fired Up é
lançado cinco anos depois do anterior High Speed City. Por que um
hiato tão longo entre os lançamentos?
O processo não é barato e sem um
contrato de gravação, o custo sai do nosso bolso. Depois de alguns espetáculos e
venda de merchandising, conseguimos financiamento suficiente para entrar
no estúdio, e assim fizemos.
Entre
esses lançamentos vivemos uma pandemia. Como lidaram com essa situação? Que
influência teve na criação de Fired Up?
Fired Up foi gravado
durante a pandemia. Os confinamentos tinham diminuído um pouco e podíamos ter
mais de duas pessoas na mesma sala, portanto fomos em frente. A pandemia não
teve nenhum impacto particular nas composições, pois tendemos a escrever
músicas sobre festas e carros velozes. Embora exista uma música chamada Ghost
Town, que se encaixa com a forma como as coisas estavam.
Os dois singles de 2021 foram incluídos neste álbum como faixas bónus. Qual foi a vossa intenção?
Ao relançar Fired Up pela Wormholedeath
Records, sentimos que deveria haver algo extra. Essas músicas foram
gravadas entre High Speed City e Fired Up e ainda não tinham sido
lançadas em formato físico, por isso encaixam perfeitamente como bónus.
Mas
ainda há outra faixa bónus para a música Thirsty
Dog. É uma música nova ou também foi recuperada?
Thirsty Dog já era uma
faixa bónus na primeira versão, mas foi deixada de fora da edição em vinil
devido à duração e alcance dinâmico.
Para
este álbum, têm um novo baterista. O que aconteceu para Havard Moe ter saído?
A vida acontece e tivemos algumas
mudanças de formação ao longo dos anos. Não nos apegamos ao passado e focamo-nos
no presente.
Desde
quando está Torn Eiken a bordo? Já teve oportunidade de colaborar no processo
criativo?
Tord está na banda desde 2017 e,
embora não seja compositor, está muito incluído no processo criativo. Ele é,
definitivamente, a quarta roda do carro de corrida que é são os Duckwalk
Chuck (risos)!
Já
agora, como funciona o processo de composição nos Duckwalk Chuck?
Eu e Håkon escrevemos as letras,
assim como algumas das músicas. Arild escreve boa parte das músicas e compõe os
solos.
Muito
obrigado, pessoal, mais uma vez. Querem acrescentar mais alguma coisa?
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