Entrevista: Dragonfly

 


Lançado há 15 anos, Domine ainda hoje é considerado um dos melhores álbuns de power metal oriundo dos nossos vizinhos espanhóis, tendo sido assinado pelos Dragonfly. A banda nasceu na Argentina mas veio para a Europa à procura de músicos que conseguissem levar por diante o projeto. O resto é história, mas na altura de comemorar o 15º aniversário do lançamento de Domine, o coletivo valenciano promove uma reedição cheia de novidades. Por isso fomos conversar com a banda a respeito desta proposta.

 

Viva, pessoal, tudo bem? Obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo vosso excelente novo álbum. Quem teve a ideia de comemorar o 15º aniversário do lançamento de Domine?

Muito obrigado! Bem, foi algo que surgiu naturalmente… era o 15º aniversário do lançamento do Domine, por isso pensámos…. “Por que não ligarmos para alguns amigos e comemorarmos gravando o álbum completo novamente?”

 

A banda nasceu na Argentina, mas atualmente só tem integrantes espanhóis, não é verdade?

É isso. A ideia principal nasceu na Argentina, mas depois El Vikingo e Ariel, o baterista e guitarrista originais, vieram para a Espanha à procura de alguns músicos e tornar a banda uma realidade. Os verdadeiros Dragonfly, na verdade, nasceram aqui em Espanha. Depois de alguns anos eles voltaram para a Argentina e continuamos a trabalhar com a banda aqui em Espanha.

 

Quais são as diferenças de formação entre os Dragonfly de hoje e os de há 15 anos atrás?

Na primeira formação estavam El Vikingo como baterista e compositor principal, Ariel Mittica como guitarrista, Pablo Solano como vocalista, Juanba Nadal como baixista e coros e Isauro Aljaro como tecladista. Como El Vikingo e Ariel tiveram que voltar para a Argentina, tivemos vários bateristas e guitarristas na banda. Atualmente a formação da banda é Pablo Solano como vocalista, Juanba Nadal como baixista, coros e também vocalista principal, Isauro Aljaro como teclista, Víctor García como guitarrista e Jorge Alcázar (que é o último a fazer parte dos Dragonfly), como baterista. As composições vêm principalmente de Juanba Nadal, Isauro Aljaro e Pablo Solano.

 

O primeiro CD mostra o álbum antigo tocado pela formação atual, mas introduziram alguma mudança na estrutura das músicas ou não?

As estruturas continuam basicamente as mesmas. Há pequenas mudanças nas estruturas, mas grandes mudanças nos arranjos, coros e, obviamente, um toque mais maduro e um som matador.

 

No segundo CD, apresentam as mesmas músicas, mas com vários convidados. Como foi possível juntar essa equipa de excelentes músicos?

Temos sorte de termos um relacionamento muito bom com quase todos os músicos de metal aqui na Espanha, e alguns fora do nosso país, portanto foi um trabalho fácil colocar todos eles neste álbum. Todos disseram um grande sim à ideia de fazer parte desse projeto maluco.

 

Conseguiram todos os convidados que queriam ou houve alguém que não tenha sido possível?

Tentamos ter Adrián Barilari e Leo Jimenez, dois dos cantores convidados que aparecem no álbum original. Infelizmente, Barilari estava muito ocupado, em tournée com os Rata Blanca, e Leo recusou fazer parte, pois já não faz mais apresentações como convidado.

 

Todo este trabalho foi desenvolvido durante a pandemia?

A maior parte, sim. Acho que a situação de pandemia matou os espetáculos ao vivo, mas tornou as mentes dos músicos mais criativas.

 

Em termos de originais, o vosso último álbum foi Zeitgeist, lançado em 2019. Já estão a trabalhar num novo álbum de estúdio para ser lançado em breve?

Sim, Juanba Nadal já está a trabalhar em novas músicas para um próximo álbum. Também estamos prestes a lançar um álbum ao vivo que foi gravado no Circo Volador na Cidade do México.

 

Muito obrigado, pessoal, mais uma vez. Querem acrescentar mais alguma coisa?

Obrigado a ti e a todos os teus seguidores que estão a ler isto. Stay metal!!! 


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