Peter Baltes é um nome histórico do metal mundial. Nos Accept, com
alguns curtos interregnos, esteve entre 1976 e 2018. Teve também passagens por
outras bandas e agora encontrou um novo projeto, criado em parceria com o
japonês Nozumo Wakai. São os Ashrain a quem mais tarde se juntariam o brasileiro
Iuri Sanson e o espanhol Andy C. Requiem Reloaded é o primeiro disco do
projeto, mas vai haver mais. Para já a banda prevê ir para a estrada em 2024 e
um novo álbum já está em preparação. Portanto aguardemos. E, enquanto isso,
confiram a nossa conversa rápida com o lendário baixista.
Olá,
Peter, tudo bem? Obrigado pela disponibilidade. Ashrain é um projeto novo, portanto,
antes de mais, podes apresentar a banda aos metalheads
portugueses?
Ashrain é uma banda
verdadeiramente internacional. O guitarrista Nozomu Wakai vem do Japão,
eu, o baixista Peter Baltes dos EUA, o vocalista Iuri Sanson do
Brasil e o baterista Andy C. é de Espanha.
Embora
o projeto seja novo, todos vocês são músicos experientes. Quando e por que decidiram
começar Ashrain?
Foi basicamente por causa da
música. Conheci o Nozomu em 2018 nos bastidores em Tóquio. Ao longo dos meses
seguintes tornamo-nos amigos e começámos a trabalhar na música. Quando ouvi o
resultado final com Iuri nos vocais e Andy na bateria, fiquei convencido que
esta poderia ser uma ótima banda.
Requiem Reloaded
é o primeiro álbum. Podes falar-nos um pouco sobre o processo de criação desse
álbum? Quais foram os vossos principais objetivos?
Uma vez que foi criado durante a
Covid, tudo o que fizemos foi à distância. O objetivo principal era criar um
verdadeiro álbum de rock dos anos 80 com algumas influências
progressivas.
Portanto,
o trabalho começou contigo e com Wakai. Quando se juntaram os restantes membros?
Iuri e Andy juntaram-se no final
do projeto.
Para
os teclados, optaram por convidar dois músicos. Porque Elyes Bouchoucha e Jimmy
Waldo? Qual foi o objetivo ao convidá-los?
Eles foram escolhidos por Nozomu,
portanto não posso falar sobre isso.
Put On The Trigger
e I Still Burn foram as primeiras escolhas para vídeo/single. Porque optaram
por estes temas?
Ambas as músicas têm um verdadeiro
caráter dos anos 80. Não são muito longas e vão diretas ao ponto.
Como
decorreram as sessões de gravação? Foi uma experiência tranquila?
As sessões de gravação foram
todas feitas em diferentes continentes. É como um relacionamento de longa distância.
Ashrain
será um projeto para apenas um álbum ou pretendem continuar?
Já estamos a trabalhar no álbum
seguinte.
Já
tiveram a oportunidade de tocar estes temas ao vivo? E o que têm planeado para o
futuro?
Eu acredito que essas músicas
deveriam ser tocadas ao vivo. Eu prevejo que em 2024 poderás ver-nos a tocar em
algum lugar.
Muito obrigado, Peter, mais uma vez. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Espero que todos tenham a oportunidade de curtir o álbum. Vale a pena. Saudações.
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