Entrevista: Frozen Soul


 

São uma banda de death metal, mas frequentemente usam a temática do gelo. Um tema que, afirma Chad Green, tem tudo a ver com os sentimentos habitualmente usados no estilo. Esta nossa conversa com o vocalista da banda texana vem a propósito do seu segundo trabalho, Glacial Domination, a lançar para a semana via Century Media Records.

 

Olá, Chad, como estás? Obrigado pela disponibilidade. Três anos depois de Crypt Of Ice, os Frozen Soul estão de volta com um novo álbum. O que nos podes dizer a respeito de Glacial Domination?

Olá, é um prazer falar contigo! Estamos muito orgulhosos do que fizemos com Glacial Domination, é mais rápido, mais catchy, mais pesado e um grande avanço para nós como banda, pessoas e músicos!

 

O projeto nasceu em 2018 e este é o vosso segundo álbum. Como tem sido o percurso até agora?

Tem sido um caminho mais longo do que parece, a maioria de nós toca em bandas há mais de 15 anos, portanto parece que demoramos as nossas vidas inteiras para chegar a este ponto. Nos últimos três anos, houve muita composição, tournées, aprendizagem e crescimento e há muito mais para vir.

 

Uma das coisas mais curiosas nos Frozen Soul é a temática do gelo. O aquecimento global não afeta a banda, pois não (risos)?

É engraçado, caímos no tema a tentar fazer as coisas funcionarem e divertirmo-nos com o nome e rapidamente descobrimos que era quase um sem fim de ideias!

 

Mais a sério, o nome da banda e os títulos dos álbuns falam de gelo, um tema pouco comum no death metal. De que forma lidam com esse tema?

Bem, é muito mais comum do que pensas, toda a gente tem frio, seja mental ou fisicamente. O death metal lida muito com os temas de depressão, raiva, vingança e morte, os quais todos podem ser frios. É o tema perfeito se me perguntas!

 

Este álbum é a continuação natural do primeiro? Existe algum conceito a ligar os dois álbuns?

Eles estão ligados, mas Glacial Domination é mais polido com o que queríamos fazer na escrita e no conceito. Ambos têm muito a ver com a superação de traumas, vingança e ser quem precisas ser para crescer, aprender e prosperar.

 

O primeiro single foi Morbid Effigy. Por que escolheram essa música? De alguma forma é representativa de todo o álbum?

Escolhemos essa música porque é talvez uma das músicas mais marcantes do disco e conecta antigos fãs a possíveis novos fãs. Nós fomos aventureiros neste novo álbum tentando coisas novas e divertindo-nos fora da nossa zona de conforto. Essa música é uma boa representação da velha alma congelada na nova.

 

O vídeo é muito engraçado… e assustador! Como conseguiram misturar os dois aspetos no mesmo vídeo?

Bem, isso é apenas death metal, sabes como é! Tens que polvilhar um pouco de ambos na mistura ou então não é divertido! Normalmente é assim que trabalhamos, tentamos tornar as coisas divertidas na linha de como vemos o death metal, sem nos levarmos muito a sério da maneira errada.

 

Depois disso também lançaram o Arsenal Of War. Têm mais algum agendado?

Sim, temos mais dois vídeos, um é um vídeo de música dupla que estamos super animados para compartilhar com todos!

 

O que têm planeado para apresentações ao vivo deste álbum?

Faremos uma tournée de promoção ao álbum ainda este ano e alguns espetáculos especiais para tocar o álbum inteiro!

 

Muito obrigado, Chad, mais uma vez. Queres acrescentar mais alguma coisa?

Obrigado pelo convite. Vejo-vos a todos por aí!


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