Red
Rum é a mais recente nau a ansiar governar o mar das Caraíbas. Estão ao serviço
de sua majestade britânica e, ultrapassado o mar revoltoso por onde têm
navegado nos últimos anos, o que causou um atraso de oito anos no lançamento do
seu segundo trabalho, regressam com Book Of Legends.
Apesar do rum ser a bebida favorita, o capitão e também vocalista Dave também
mostrou conhecer bem o nosso vinho do Porto, nesta entrevista que nos concedeu.
Ahoy, Dave, como estás? Obrigado por esta
entrevista. Antes de mais, podes apresentar os Red Rum aos metalheads portugueses?
Ahoy! Somos um septeto de epic neoclassical pirate metal
que conta histórias de bebida, batalha e diversão! O tipo de música que combina
com uma cerveja ou uma garrafa de rum!
Podes contar-nos um pouco da vossa história
até aqui?
Começámos a banda como um projeto de faculdade, que
rapidamente começou a ganhar popularidade! Desde então, invadimos a cena dos
festivais do Reino Unido, aparecendo em Bloodstock, Warhorns e em
vários eventos de HRH. Também fizemos uma tournée pelo Reino Unido e
fizemos alguns espetáculos na Europa.
O vosso álbum
mais recente, Book Of Legends, surge 8 anos depois de Booze And Glory. Quais
foram os motivos deste hiato?
Depois de lançar Booze And Glory, começámos imediatamente
a trabalhar num novo material, pois queríamos tentar algo diferente dos outros nossos
lançamentos. Infelizmente, isso demorou mais tempo do que esperávamos,
especialmente com as mudanças de formação que tivemos.
No entanto, entre eles, lançaram o EP To War. Qual foi
a vossa intenção na altura? E foi lançamento apenas digital, não foi?
Isso mesmo, lançámos To War em 2020 com a intenção
de ser um longa-duração, o que não aconteceu. Após 5 anos de luta e diferenças
criativas decidimos lançá-lo como um EP e focar-nos no que realmente nos faz
feliz, Book Of Legends!
Quando começaram a trabalhar em Book Of
Legends?
Começámos a trabalhar em Book Of Legends algumas
semanas depois de lançar To War e, no final de 2020, tínhamos uma demo
muito grosseira de Drunk And Disorderly gravada.
Como é o processo de composição na banda? É
um trabalho individual ou esforço conjunto?
O processo começa com o companheiro Sam a compor a música
usando midi e depois eu, (Capitão Dave) escrevo a letra. Depois de
vários retrabalhos, gravamos uma demo para a banda ouvir com uma faixa
vocal de scratch. A banda opina sobre qualquer mudança e depois vamos
para o estúdio fazer mágica!
Podemos ler
no vosso Facebook
que uma irmandade formada pela Disney, amizade e metal culminou nesta
joia que é o álbum Book Of Legends. O que querem dizer com isto?
É completamente verdade! Sam e eu temos sido grossos como
ladrões desde que começámos a banda na faculdade. Nós dois compartilhamos o
amor pela música pesada e pela Disney. Combiná-los parecia ser o próximo passo
lógico para nós.
Quanto à última música do álbum, Make Port
Drink Port, essa música tem algo a ver com o nosso vinho português?
Certamente! É um dos meus favoritos, especialmente
acompanhado por uma boa seleção de queijos.
Que temas escolheram para filmar vídeos e
porquê?
Temos 3 vídeos em andamento, 2 lyric videos e um live
action. Decidimos usar as músicas do álbum com os melhores ganchos, portanto,
Greatest Drink In All The Land, We Pirates e Drunken Pirates
Ahoy!
O que têm planeado para promover este álbum
ao vivo?
Temos alguns espetáculos em andamento. Estamos a
trabalhar de perto com o nosso agente para levar o álbum ao vivo ao maior
número de países possível.
Obrigado, Dave, novamente por esta
entrevista. Espero ver-vos em Portugal um destes dias. Gostarias de acrescentar
alguma coisa mais ou enviar uma mensagem para os vossos fãs?
Foi um prazer! Espero que isso possa acontecer! Eu
gostaria de agradecer a todos por ouvirem o álbum! Agora vão ouvi-lo outra vez
e tenham mais oportunidades para isso, ahoy! Ordens do capitão! Confiram
as nossas redes sociais para atualizações e novos conteúdos.
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