Álbum | Equilibrium
Artista | Polychrome
Edição | Independente
Lançamento | 02/abril/2023
Origem | França
Género | Prog rock
Highlights |
Cycle Of Life, Funky Jam, Run O’Clock, Usky Can Smile,
Ocean, Give Me A Veil, Alone, Inside My Brain, Boundary Hill
Para fãs de |
Yes, Pink Floyd, The Flower Kings, King Crimson, Camel
Apreciação
É provável que alguns já conheçam esta obra há mais
tempo, pois os Polychrome, banda francesa de prog rock, já tinham
disponibilizado este trabalho Equilibrium no seu Bandcamp durante
o ano passado. Mas o lançamento deste belo produto físico apenas aconteceu este
ano. Antes de mais, dizer que os Polychrome são a ideia criativa de dois
irmãos, Maxime e Simon Senizergues, a quem se junta,
esporadicamente, ainda outro, Jean-Louis, que toca clarinete em En
Voyageant. E neste trabalho conceptual em torno da história de Husky,
cruzam influências do rock progressivo dos anos 70, com fortes e muito elaboradas texturas
criativas, com a música minimalista, experimental e
psicadélica. Uma junção que resulta em alguns momentos verdadeiramente
espetaculares e que ainda são maximizados pela inclusão de instrumentos como o
clarinete (já referido), fagote, violino, flauta e violoncelo. Mas, Equilibrium
é um disco de múltiplas tonalidades (policromático, como o próprio nome da
banda deixa antever) e que não se cinge aos tópicos habituais dentro do género.
Por exemplo, Funky Jam é um monumental tema de funk, com um baixo
a injetar um groove e um swing tremendo (já tinha feito isso na faixa de abertura); há a inclusão de
elementos religiosos quer nos coros de Ocean ou Equilibrium, por
exemplo, quer no órgão de igreja de Give Me A Veil. Aliás, este e o tema
seguinte, Alone, carregam uma emotividade de tal forma sombria que nos
vem à memória as composições dos Lacrimosa. Ainda por cima, porque ambos
têm uma forte aposta em outro elemento presente neste álbum – o classicismo. Give
Me A Veil, com um soberbo diálogo entre o fagote e a guitarra clássica; Alone,
pela tocante conjugação de piano, violino e violoncelo. A este lote,
adicione-se, ainda, a abertura da Part 2, En Attendant, uma
espetacular abertura clássica e emotiva que acaba por evoluir para um forte
experimentalismo instrumental. Equilibrium é um disco para quem procura rock
progressivo setentista, mas feito de forma muito orgânica e altamente
criativa, fugindo à quase totalidade dos clichés atuais do género. Um rock
progressivo assente nos clássicos, mas com muitos cenários de inovação. [91%]
Part 1
1 – Welcome
2 – Cycle Of
Life
3 – En Grandissant
4 – Funky Jam
5 – En
Voyageant
6 – Run O’
Clock
7 – Usky Can
Smile
8 – Ocean
Part 2
9 – En
Attendant
10 – Boundary
Hill
11 – Give Me
A Veil
12 – Alone
13 – En
Croupissant
14 – Inside
My Brain
15 – Shape Up
Or Ship Out
16 – Equilibrium
Line-up
Maxime Senizergues – guitarras, baixo, bateria, vocais
Simon Senizergues – teclados, piano, vocais
Victor Maroleau – flauta (2)
Cyril Haddad
– baixo (4)
Jean-Louis
Senizergues – clarinete (5)
Charles
Comerford – fagote (11)
Vincent
Bernardon – violino (12)
Simon Padiou – violino (12)
Axel Bernardon – alto (12)
Quang-Chinh Tran – violoncelo (12)
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