Os All Against
assinaram pelo selo nacional Amazing Records, mudaram de vocalista e apresentam
o seu segundo álbum, The Day Of Reckoning, que se revela uma verdadeira
bomba de fragmentação que não irá deixar ninguém indiferente. O guitarrista Bruno
Romão fala-nos desta verdadeira obra-prima do metal, uma referência a
nível nacional e internacional e um disco obrigatório.
Olá, Bruno, tudo bem? Novo
álbum cá fora, The Day Of Reckoning. O que nos podes adiantar em
relação a este trabalho, principalmente em comparação com a estreia I Am
Alive?
Olá,
boa tarde. Bem, comparando com o nosso álbum anterior, este trabalho tem um
registo algo diferente na composição musical, até porque tivemos uma alteração
na formação, e o vocalista é outro. É um álbum mais “maduro” e mais trabalhado
que conta com vários estilos de influências, dentro do registo do metal.
I Am Alive tinha
sido lançado pela Wormholedeath Records, uma editora italiana. O que vos fez
voltar a Portugal, assinando pela Amazing Records?
Achámos
que era uma aposta mais viável para a banda, tendo em conta que o álbum
anterior foi lançado apenas em formato digital, e o formato físico foi uma
aposta da banda. Apresentámos o nosso novo trabalho ainda numa forma
embrionária ao Ivo da Amazing Records, e ele já conhecia a banda dos
nossos trabalhos anteriores. Foi assim decidido que este novo álbum iria sair
pela Amazing Records.
Vocês têm uma história
curiosa, porque logo a seguir ao primeiro EP, Medusa, lançaram um
álbum ao vivo. Não é, efetivamente, muito vulgar. Houve algum motivo para tal?
O
concerto em questão estava a ser gravado na mesa, o que não é muito normal.
Achamos que era uma boa ideia lançar um trabalho ao vivo, visto que tínhamos as
pistas gravadas com uma qualidade aceitável.
De que forma decorre o
processo de composição nos All Against?
O
processo de composição é bastante simples e eficaz. É criada a base da música
ainda em formato digital no computador com metrónomo. Após todos ouvirmos essa
ideia e todos gostarem da ideia, é algo que depois é trabalhado em estúdio com
os 5 elementos.
O Henrique Martins é o
mais recente membro da banda. Já teve oportunidade de também colaborar no
processo criativo?
Claro,
aliás no processo de gravação o registo vocal, e de como coloca a voz, já tem o
registo dele. Foi chegar, ouvir e gravar.
À semelhança de I Am Alive, voltam a
apresentar um tema em português. É um hábito para manter ou até pensam em
aumentar a frequência do uso da nossa língua?
Sim,
iremos tentar sempre ter no mínimo um tema em português. Pensamos que resulta
bem no meio do álbum, ter um tema assim.
Na minha opinião, Rebelião prova que
com a abordagem certa o português resulta tão bem quanto o inglês. Concordam
comigo?
Sim
claro, o português, em nada fica atrás do inglês, mas infelizmente, cantar
apenas na nossa língua materna, fecha um pouco as fronteiras de quem gosta de
ouvir este registo. Temos uma audiência muito forte fora de Portugal, através
das plataformas de streaming.
Quanto a palco? O que
tem acontecido e o que há previsto para o futuro?
Temos
conseguido agendar umas datas para continuar a promoção do nosso novo álbum, o
que é excelente, e esperamos ter mais umas novidades em breve.
Obrigado, Bruno! Queres
acrescentar mais alguma coisa?
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