Os
Trabalhadores do Comércio são uma das maiores instituições do rock nacional. E já tínhamos saudades de novo material,
coisa que não acontecia desde o genial Das Turmêntas hà Boua Isperansa. Objecto
é esse regresso, em grande nível refira-se, desse icónico nome nacional. Foram 11
anos sem música nova dos portuenses agora cortados por mais uma obra-prima. Por
tudo isso foi, para Via Nocturna, uma honra poder conduzir esta entrevista com Sérgio
Castro, onde dissecamos o mais recente trabalho.
Olá,
Sérgio, como estás? Antes de mais, deixa-me dizer que é uma verdadeira honra
poder fazer esta entrevista com esta instituição do rock nacional. E podes responder com sotaque, sem
problema (risos)! Novo álbum aí a rodar, o primeiro desde 2011, estou certo?
Porque tanto tempo?
Olá, são sempre um prazer estas
conversas e, à partida, bem melhor ser considerado uma instituição ou parte
dela, que um dinossauro. Entretanto, não sei se a ideia de responder em sotaque
funcionaria sem que a maior parte dos leitores tivesse um dicionário de Nortense
Normativo à mão. E quanto ao hiato temporal, mais que um hiato foi uma
cratera de mais de 11 anos. Múltiplas actividades não ajudam e as limitações
financeiras tampouco. Entretanto “descobrimos” que a Sociedade Portuguesa de
Autores apoia estes e outros projetos. Por isso, de repente tudo se conjugou
para que puséssemos mãos à obra.
Das
Turmêntas hà Boua Isperansa tinha sido uma obra verdadeiramente espetacular,
a todos os níveis (musical, artístico, como conceito). Mas sentiram que a sua
receção esteve de acordo com essa espetacularidade?
Nem pouco mais ou menos. Essa obra
constituiu um sério investimento criativo, humano, financeiro e logístico. Esse
livro de 260 páginas, para além do trabalho de pesquisa e recolha por parte dos
membros da banda e, no fim, do desenho gráfico e da paginação por parte do Carlos
Cortesão e da Natacha Gonçalves, respetivamente, consumiu um ano da
minha vida, férias incluídas, primeiro na escrita, depois na paginação e
posteriormente no seguimento da edição. O CD propriamente dito foi,
inicialmente, um trabalho de Nuno Meireles e do Pedro Rangel,
como engenheiros de gravação, colaborando na produção com a banda e ocorreu
entre Sevilha, Porto e Vigo. Posteriormente, as misturas realizaram-se no
Porto, com o Pedro Rangel aos comandos. Por fim enviou-se ao Steve
Marcussen na California para a masterização. O investimento financeiro foi
enorme, para a economia da banda, que estava a tocar bastante na época e o
resultado do álbum foi realmente prometedor, mas tivemos pouca sorte com a
ajuda da discográfica que o quis publicar. Gente sem recursos e até pouco
séria, que acabou por vender o álbum às lojas por debaixo do preço de custo e,
portanto, não retribuindo royalties. Para mais, nem pagaram à gráfica,
pelo menos, e deixaram-nos a nós entalados. Um desastre. Para cúmulo, o Turmêntas
devia ter saído em novembro, mas acabou por estar pronto na penúltima semana de
2011, ou seja, não saiu realmente nesse ano, mas também não se pode considerar
um álbum de 2012, pois a data impressa diz outra coisa.
Quando
começaram a trabalhar para este novo álbum?
Seriamente, há quase dois anos,
embora já em 2020, quando celebramos o 40º aniversário dos Trabalhadores,
sequestrados nas nossas casas, acabámos por encontrar o gozo de voltar a gravar
áudio e vídeo. Quando em abril de 2022 nos convidaram para fazer parte do
evento comemorativo dos 80 anos do nascimento do Adriano, ficamos a perceber
que tanto a versão de Os Vampiros do Zeca, que tínhamos feito há uns
anos, como a versão de Cantar de Emigração que construímos
propositadamente para a ocasião, tinham tido um efeito incrível sobre o público
presente na Casa da Música. Concluímos que tínhamos música para um novo disco.
É, sem dúvida, pouco habitual começar a construir um álbum com versões, em vez
de músicas totalmente originais. É certo que já existia um arranjo imberbe de O
Parque da Monsanto e outro do Bolero da Raiba nu Papel, enquanto, ao
mesmo tempo, eu andava já de volta do Compositor.
O
título deste álbum é Objecto, mas a
imagem da capa, estando espetacular, mas pode deixar essa dúvida no ar. Foi
intencional, suponho…
Há várias mensagens na capa deste
álbum e em ambos suportes. Primeiro, e como referes, a letra que aparece na
parte frontal é um O, mas também pode ser um A. Ou ambas. Para ver a palavra
que dá título ao disco há que abrir a capa e colocar-se em frente a um espelho;
essa é a ideia: vê-te ao espelho quando nos vês a nós e enquanto nos ouves, já
agora. E depende de cada um, julgar se o Objecto é isso mesmo ou se
resulta Abjecto para quem não goste. E talvez não goste porque não está
de acordo com o que contamos e como o contamos. Não se retrata na nossa
mensagem e quando se vê ao espelho, álbum em riste, só consegue ler Abjecto.
É interessante ver as dificuldades pelas que estamos a passar com os curadores
americanos que têm que subir o álbum às plataformas, por causa da capa.
Não é
normal um álbum começar com uma versão, mas é isso que acontece em Objecto. Porque essa opção e logo com o Cantar de
Emigrassom? É uma mensagem política?
Creio que me adiantei na resposta a
esta pergunta lá atrás, mas também podemos obviamente assumir duas outras
justificações. No Sermões a Todo o Rebanho, já tínhamos versionado
compositores britânicos como Van Morrison ou Ian Dury para além
de ter recuperado um tema dos Stick, uma banda que fundei com o António
Garcez dos Arte & Ofício e Roxigénio em 1984. No Iblussom
fizemos duas versões de Zappa e, voltamos a recuperar um tema inédito
dos Stick. No Turmêntas fechamos a trilogia Stick com o
fantástico Gladiador. Era o momento adequado para versionar dois nomes
incontornáveis da música portuguesa do século passado, um século cuja segunda
metade vivemos intensamente. Para mais a mensagem de ambos temas está tão atual
como há 50 anos. Além disso, a minha ligação à Galiza remete-me para a poesia
de Rosalia de Castro.
Para
além de Adriano, também revisitam o Zeca com Os Bampirus. Também serve este disco como uma homenagem
aos nossos grandes cantautores?
Lá me adiantei eu outra vez nas
respostas. Mas, sem dúvida, da mesma forma que os Fadomorse deitaram mão
ao FMI do Zé Mário Branco e fizeram um álbum magistral, nós demos
conta que “devíamos” esta homenagem ao Adriano e ao Zeca – que
nos chamava os elétricos – e, acima de tudo sentimos a obrigação de fazer
justiça à emotividade e à raiva que jorra de Os Vampiros, tema ao que
outras versões fizeram fraco favor. Ao mesmo tempo, as minhas sementes Galegas
– três dos meus bisavós – e o facto de viver na Galiza há quase 40 anos, e de
ser cidadão Galego com nacionalidade espanhola, dá-me uma perspetiva diferente
da emigração em ambos sentidos. Alguns dos meus antepassados, afinal podiam ter
sido protagonistas nos poemas de Rosalía de Castro.
Seja
como for, estas versões (e outra que incluíram no disco), assentam num forte
trabalho ao nível dos arranjos instrumental e vocal. Qual foi o objetivo
principal para estas versões e da forma que trabalharam os originais?
Creio que está tudo dito sobre este
tema. É óbvio que se temos “ferramentas” de alto nível como são as vozes da Diana
Basto e da Daniela Costa que, ainda para mais, é uma exímia
arranjadora de vozes e tem uma capacidade de executar vozes em tessituras
diversas, não íamos deixar escapar a oportunidade de tirar o melhor partido
delas. Já (O sonho) da Micas Bidênte, aconteceu por outras razões, como
se explica no livro que acompanha o Objecto em vinil. Basicamente foi um
improviso que fizemos na sala de ensaios, porque nos estávamos a divertir e a
banda achou curiosa a ideia, principalmente porque eu já tinha um esboço da
letra que contava uma história semelhante à da Minnie do tema original do Cab
Calloway. Acabámos todos a rir com o desenrolar do “drama” da “piquena” e
dos sacrifícios que teve de fazer – em sonhos, é verdade – para chegar a ter na
mão aquele milhão de euros que logo se esfuma. A canção saiu assim e numa
sessão e, posteriormente, com o playback musical, gravou-se a voz
principal e o coro do “público” como se gravavam os discos no princípio do
século passado. O cantor à frente do par X-Y de microfones e os demais ao
fundo. O efeito estéreo é autêntico e os microfones também são da época.
Saltando
para os convidados, há dois coletivos que se destacam pela importância que
acabam por ter no álbum: o coro dos Alunos do Conservatório de Felgueiras e os
Vozes da Rádio. Como se proporcionaram essas ligações?
O Coro do Conservatório de
Felgueiras é, neste caso, um grupo de 11 jovens alunos do conservatório,
alunos da Daniela Costa em canto, mas também todos estudantes de algum
instrumento. Quando compus o Parque da Monsanto, pensei que fazia sentido uma
música algo ligeira, infantil poderíamos dizer, para envolver uma letra que,
justamente, começa a falar de crianças, mas que com o desenrolar da acção, vai
sendo cada vez mais séria. O tema é sério, pois eu estou convencido que a
geoengenharia, não é uma boa ideia e, principalmente, pode ter repercussões
nefastas sobre a saúde dos seres vivos, não só sobre os humanos – sobre o
ecossistema em geral. A Comunidade Europeia e alguns governos já assumiram que
utilizam o que se chama semear nuvens, com a melhor das intenções. Eu,
francamente, duvido deles e delas e prefiro chamar-lhes pelo nome: fumigações. Desta
forma, convidar gente muito jovem, os que afinal serão o futuro do país e tê-los
a tomar consciência, cantando palavras sobre o assunto e fazendo uma denúncia dos
factos, pareceu-nos uma excelente ideia. Foi uma experiência fantástica,
construtiva e emotiva, ouvir aqueles jovens a cantar no estúdio, mas mais ainda
quando, há uns dias, os tivemos no Auditório Municipal de Lousada a cantar
connosco. Creio que eles e elas adoraram todo o processo e nós não podemos
estar mais agradecidos por toda a colaboração que tivemos dos pais, do
conservatório e da Câmara Municipal de Felgueiras. Os Vozes da Rádio, já
são velhos amigos que colaboraram em discos anteriores dos Trabalhadores, da
mesma forma que eu colaborei no álbum deles de homenagem ao Conjunto António
Mafra. Fui um dos muitos convidados no Sete e Pico, Oito e Coisa, Nove e
Tal, álbum de estúdio e DVD ao vivo, o que me encheu de satisfação pois
pude partilhar palco com um dos grupos que mais influenciou a minha forma de
entender e criar canções. Eram realmente geniais, numa época muito difícil. Os
Vozes fizeram-lhes uma bela homenagem e um ano mais tarde, nós próprios
convidamos ambos grupos para um multitudinário concerto nas Festas da Maia, que
foi um tremendo sucesso. Realmente 3 gerações distintas no mesmo palco, mas com
imensas caraterísticas comuns: o humor, a musicalidade, rigor nas harmonias
vocais e na execução instrumental. Divertimo-nos todos muitíssimo. Entretanto,
já tinha entregado ao Jorge Prendas, o Bolero para que ele
fizesse da canção o que quisesse, pois, sempre pensei que podia ser um tema
divertido e entretido para um grupo vocal/instrumental que ele dirigia na Casa
da Música. Afinal não chegou a acontecer, mas, no princípio do ano desafiei-o
para que fizesse um arranjo só para uma interpretação a cappella a
gravar no álbum dos Trabalhadores. O arranjo aparece transcrito no envelope que
envolve o vinil. Nunca imaginei que fosse capaz de cantar no meio daqueles
quatro tipos que cantam e harmonizam de forma inacreditável. Adorei o
resultado. E terminar um álbum de rock com um bolero e, ainda por
cima, a cappella é um atrevimento que nos dá um gozo especial.
Depois,
em Blus do Compositor
contam com mais alguns elementos, para uma sonoridade mais folk. De onde
se conhecem?
O Philippe Copin é um
instrumentista belga que vive na Galiza e, até há bem pouco tempo, geria uma
espécie de retiro cultural, no meio de uma densa floresta, onde se ouvia a
melhor música ao vivo e se comia maravilhosamente. Para além dessa atividade
empresarial, que acaba de deixar, pois o Jamarte fechou, é um instrumentista
fantástico, desde os cordofones à sanfona. Pareceu-nos uma mistura curiosa
envolver a guitarra portuguesa do Pony com a sanfona e também com o bodrham
do Xurxo Nuñez, um dos mais prestigiosos percussionistas Galegos que
gravam lá nos estúdios Planta Sónica de Vigo. Também serviu o tema para
recuperarmos o nosso baterista emérito, o nosso velho companheiro Álvaro
Azevedo, co-fundador dos Trabalhadores. Aquilo foi cozer e cantar, o Álvaro
chegou, sentou-se na bateria e arrumou o assunto em minutos. Brutal mesmo.
O tema
final, que surge como bónus, O Blues É
Sufrimento, é espetacular, mas a sua génese tem uma história engraçada por
trás. Queres partilhar com os nossos leitores?
Realmente há duas estórias: a da
génese do tema e a da decisão de o incluir no CD. Em janeiro de 2012, fizemos
uma apresentação do Das Turmêntas Hà Boua Isperansa na Casa del Libro de
Vigo, com o já falecido jornalista e homem de letras Emilio Alonso como
mestre de cerimónias e, à noite, aproveitamos para fazer um concerto no extinto
XancaraJazz. Como se tratava de uma sala que programava concertos de Jazz
e Blues – vi lá gente como Chucho Valdez e Jorge Pardo,
para além de quantidade de músicos galegos de grande qualidade – pensamos que
era boa ideia fazer um concerto mais voltado para o Blues e o Reggae.
Daí que um blues tradicional, tipo Stormy Monday Blues fazia
sentido. Há boa maneira dos Trabalhadores, durante o jantar, fiz o esboço de
uma letra, tendo por tema central o facto de que o Blues – como o Fado –
é angústia, sofrimento ou dor de corno. Neste caso pensei mais no sofrimento
físico e levei a letra para esse campo. Tocamo-lo e mais letra foi saindo de
improviso, para surpresa dos restantes companheiros. Durante as últimas sessões
de gravações na Planta Sónica, houve um momento em que estávamos a precisar de
um pouco de diversão e começamos a tocar a sequência harmónica, enquanto eu
cantava e tocava desde a régie. O caso é que saiu tão autêntico que acabámos
por investir tempo a gravar bem as vozes e tomámos a decisão de o incluir no
CD, pois há mais espaço nos CDs. O verdadeiro Bónus Traque.
Os
Trabalhadores do Comércio da atualidade são uma mescla de gerações. De que
forma isso influencia o trabalho de composição?
Pois sim e só pode ser positivo. As
ideias brotam de todos os lados. O Daniel Tércio é um baterista exímio
que, para além do mais, toca uma quantidade de instrumentos e tem uma
preparação académica que lhe dá uma enorme bagagem. Sem embargo, não perde o
espírito nem a energia que o tipo de música que fazemos solicita. A Daniela é
uma força imparável e agora até descobrimos que toca saxofone. Assume cada vez
mais a sua função de fazer os arranjos vocais. A Diana Basto, apesar da
sua vasta carreira profissional, assumiu-se como membro de facto dos
Trabalhadores o que nos enche de satisfação e nos abre horizontes como o que
fica patente nessa magistral interpretação do tema do Joe Médicis, Num
Momento Fugaz. Por sua vez o Médicis cada vez usa mais os conhecimentos
adquiridos enquanto estudou composição e orquestração e o Pony tornou-se uma
pedra basilar do som dos Trabalhadores. É uma forma de entender e executar a
guitarra totalmente diferente que deu uma volta ao som dos Trabalhadores a
partir do Turmêntas e no Objecto está mais patente do que nunca.
Nós, os três sexagenários – eu já quase a saltar para o seguinte patamar – cá
estamos como o aço, a fazer o que melhor sabemos fazer.
Por
falar em gerações, ainda vos pedem para tocar o Táquetinho ou Lebas no Focinho ou o Chamem a Polícia?
Já lá vão quantos anos?
Esses temas têm mais de 40 anos. O Chamem
a Polícia é de junho de 1980, feito no dia de S. João e o Taquetinho
surge já em 1981, em plena viajem para um concerto. Ou seja, têm barbas, como
se costuma dizer. Não desdenhamos do nosso passado, mas na verdade vamos 40
mais à frente, ou seja, não somos uma banda dos 80. Nascemos nos 80,
atravessamos os 90, mudámos de milénio, que não é pecata minuta e cá
estamos na terceira década do século XXI. Ainda temos muita música para dar ao
povo.
Sendo
do Porto, como analisam a polémica em torno do Stop? E acham que a solução encontrada irá permitir
minimizar ou resolver os problemas entretanto criados?
A história do Stop é
complicada. Há décadas que resulta ser um incómodo para os edis da cidade e com
o atual, não é diferente, até porque o Ministério do Interior agora também se
meteu no assunto. Entretanto a coisa complicou-se, descarrilou até, com as duas
associações a não se entenderem – eu faço parte de uma delas – e a Câmara
Municipal tomou cartas no assunto. Os próprios proprietários – parte dos quais
estava “desaparecida em combate” – não chegam a consenso, há gente interessada
em especular e há outra que não, mas eu estou convencido que a Câmara quer
manter o Stop com as caraterísticas que hoje tem, mas com a segurança
fundamental para um funcionamento adequado. Neste momento há um carro dos
Sapadores e 5 bombeiros, todos os dias, ao serviço do Stop, entre as 11
horas e as 23 horas. Logicamente o horário não é o melhor para a maioria dos
usuários. Se vai ter solução ou não, não tenho ideia. A Câmara, por seu turno,
já está a tratar de criar outras alternativas como a da Escola Pires de Lima
que vai sofrer uma transformação importante.
Em
termos de palco, o que têm agendado para os próximos tempos?
Por agora, continuaremos a fazer
concertos em salas pequenas, íntimas, que é o que nos dá mais prazer. Esperamos
que este álbum, apesar da divulgação nula dada pelas rádios, nos traga atividade
para 2024 em alguns dos grandes festivais, mas também nas festas das vilas e
cidades do País. Ao mesmo tempo, estamos a tentar recuperar a nossa
visibilidade na Galiza e, já no próximo dia 29 de dezembro vamos tocar em Vigo,
42 anos depois de nos termos estreado no Nadal Rock de 1981, como
cabeças de cartaz de um dos dias, precisamente o dia em que debutavam os hoje
hiper famosos Siniestro Total.
E que
ideias para os próximos passos dos Trabalhadores do Comércio?
Estamos a compilar gravações em
multipista de alguns dos últimos concertos, pelo que, às tantas, vai haver
disco ao vivo, para 2024. Queremos sacar mais um par de singles deste
álbum, sendo que o próximo será o Parque da Monsanto, com vídeo à
maneira, de novo realizado pelo Alberto Almeida.
Muito
obrigado, Sérgio, mais uma vez. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Creio que está tudo dito. Diria até,
que nem toda a gente vai ter paciência para chegar aqui. Oxalá me equivoque.
Obrigado pela oportunidade.
Fabuloso, parabéns a todos!!
ResponderEliminarAdorei, linnnda. Inês Rocha
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