Entrevista: Tommy Cathey

 

O nome Tommy Cathey pode soar familiar para quem acompanha a cena musical há décadas. Figura central no legado da banda Target, com fortes ligações ao saudoso Jimi Jamison, Cathey regressa agora com Watchman, um álbum que reflete a maturidade de um artista que nunca deixou de procurar novas formas de expressão. Voltamos a conversar com o baixista que nos apresenta um registo sincero e despretensioso, onde a mensagem de esperança e resiliência ecoa a cada nota.






 Olá, Tommy, como estás? O que tens feito desde a última vez que falámos em 2018?

Olá, Pedro. As coisas estão a correr bem aqui em Memphis. Desde a última vez que falámos, tirei algum tempo para começar a escrever algumas músicas novas na esperança de as terminar e começar a gravar o meu segundo disco.

 

De que forma é que as tuas experiências pessoais desde a última entrevista influenciaram a criação de Watchman?

A maior mudança foi o facto de eu ter recrutado um bom amigo, David Beaver, para começar a escrever algumas letras para a música que eu tinha acabado.

 

Watchman é o teu novo álbum, o que inspirou a criação deste álbum? Podes descrever o teu processo criativo durante o seu desenvolvimento?

Quando comecei a escrever a música para o Watchman, queria ter uma perspetiva diferente, a nível lírico, para a nova música que tinha acabado. Então o David e eu começámos a colaborar. Já tinha feito dois discos com o David no passado que também tinham o Jimi Jamison a fazer as vozes. Quando comecei a escrever, deixei sair o que quer que fosse. Comecei a ver uma relação entre as canções e fui seguindo o fluxo.

 

Neste álbum há algum tema central ou mensagem que pretendam transmitir?

Acho que este álbum é um registo de esperança.

 

De que forma achas que a tua música evoluiu do teu último álbum para o Watchman?

A evolução das canções foi apenas uma progressão natural da composição.

 

Podes partilhar algumas ideias sobre o teu processo de composição para este álbum? Houve algum desafio específico que enfrentaste durante a composição?

A escrita de canções é sempre um desafio e eu sou o meu maior crítico. Por isso, algumas canções conseguiram e outras não.

 

Este álbum conta com algumas colaborações? Se sim, como é que essas parcerias contribuíram para o resultado final?

O álbum é a minha música e as letras do David. O meu respeito pelo David é imenso. Os dois álbuns que fizemos com o David foram realmente o que inspirou o Jimi e eu a começar a banda Target e a ser uma banda de música original. Recrutámos o guitarrista e proprietário do estúdio, Wes Henley, para gravar e ajudar a produzir o álbum. Wes é um guitarrista talentoso e um engenheiro de estúdio incrível. Ele tocou guitarra com o lendário Carl Perkins durante anos.

 

Tens planos para uma digressão de apoio ao álbum? O que é que os fãs podem esperar das vossas atuações ao vivo?

Não, não há nenhuma digressão planeada. Só queríamos gravar estas canções e divulgá-las.

 

Que mensagem ou sentimento esperas transmitir aos teus fãs através deste novo álbum?

Penso que a mensagem é de esperança e firmeza em todas as situações que enfrentamos na vida.

 

Obrigado, mais uma vez, Tommy. Queres enviar alguma mensagem aos teus fãs ou aos nossos leitores?

Gostaria apenas de agradecer do fundo do coração a todos os que dão uma oportunidade à nossa música. E que, de alguma forma, ela os inspire enquanto caminhamos nesta jornada chamada vida!

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