Review: Arcane Tales (CRYSTAL SKULL)

 

Arcane Tales (CRYSTAL SKULL)

Underground Symphony

Lançamento: 25/junho/2025

 

Os Crystal Skull são uma banda italiana de power metal que nasceu com a proposta de criar música assente no seu estilo, mas baseada numa narrativa fantástica. Depois do álbum de estreia Ancient Tales, lançado em 2023, o grupo chamou atenção por criar um universo próprio, o mundo de Arendal, onde as músicas funcionam como capítulos de uma saga épica. Dois anos depois, voltam com Arcane Tales, um trabalho mais ambicioso e maduro que dá continuidade a essa jornada. E, em Arcane Tales, a banda volta a construir, faixa após faixa, uma narrativa de fantasia ambientada em Arendal, onde heróis e tragédias se cruzam em batalhas épicas. Desta forma, é criado todo um universo que funciona como um livro, um jogo ou um filme, só que traduzido em riffs, solos e refrões grandiosos. O que mais chama atenção é o equilíbrio entre o respeito às raízes do power metal e a vontade de contar uma história completa. Há momentos diretos e cheios de energia, como em Stormbreaker (Turok’s Axe), que parecem feitos para levantar um público, e outros mais elaborados, como a longa e épica Homecoming (Regdar’s Tragedy), que encerra o disco como se fosse um clímax cinematográfico. Entre intros, interlúdios e explosões de velocidade, tudo soa pensado para manter o ouvinte dentro dessa jornada fantástica. Em termos de produção, Arcane Tales, não é muito seguidista das tendências contemporâneas do género, com um som super polido. Pelo contrário, e o álbum ganha com isso, os Crystal Skull preferiram preservar uma certa crueza que, afinal, até combina melhor com o espírito do género. Em suma, Arcane Tales não está preocupado em reinventar o power metal, e talvez seja justamente isso que o torna tão autêntico. É um álbum feito para quem gosta de se perder em mundos imaginários ao som de batidas fortes e rápidas, riffs potentes e refrões cheios de heroísmo. Um álbum que funciona como uma viagem épica em forma de música, apresentando uma clara evolução em relação ao seu primeiro trabalho. [83%]

 

Highlights

Ancient's Ritual, Defenders, Homecoming (Regdar’s Tragedy), Prisoner In The Night, Queen Of The Black Moon (Erevyn’s Fate), The Underdark

 

Tracklist

1.      Prelude To Darkness (Intro)

2.      Gates Of Skull

3.      Prisoner In The Night

4.      Stormbreaker (Turok’s Axe)

5.      Hall Of Eternity (Intro)

6.      Ancient's Ritual

7.      Am-Aras (Black Lord)

8.      The Underdark

9.      Queen Of The Black Moon (Erevyn’s Fate)

10.  Horizon's Nightstorm (Instrumental)

11.  Defenders

12.  Glory or Damn (Turok’s Damnation)

13.  Homecoming (Regdar’s Tragedy)

 

Line-up

Fabio Tomba - bateria

Claudio The Reaper – guitarras, baixo, backing vocals

Lorenzo V. Nocerino - vocais

 

Convidados

Jonathan Asmodeus Garofoli – narrações (1)

Marco Rosa – coros

Emma Salerno – coros

Andrea Franceschi – baixo (4, 8, 11)

Alessandro Nervo – guitarra solo (4, 7, 9)

Alex Corona – guitarra solo (6)

Carlo Venuti – guitarra solo (8, 13)

 

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Edição

Underground Symphony    

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