Os In Hell nasceram
em 2014 como ideia de Fab Darkhell e Satanica Mundi é o
primeiro álbum do coletivo francês, depois de um EP. Praticam black/death
old school, o que significa que, para
além do extremismo do seu som, também lá poderemos encontrar linhas melódicas. Fomos
saber mais sobre este jovem coletivo numa conversa com o seu mentor.
Olá Fab, como estás?
Quem são os In Hell? Podes apresentar a banda aos metalheads portugueses?
Olá Via Nocturna, obrigada por esta entrevista e fico muito feliz pelos
nossos amigos portugueses. Somos os In
Hell, banda francesa de black/death
metal. A banda é composta por James nos vocais, Gus na bateria, Cédric no
baixo e Olivier e eu nas guitarras. Estamos ativos desde o final de 2013 e
desejamos permanecer cá por muito tempo.
O que vos motivou a
começar este grupo?
Apenas o amor pela música e
especialmente com pessoas que se tornam amigas. Eu criei os In Hell porque sou um grande fã de
música extrema, como black e death, e desde cedo que outros músicos
se mostraram interessaram no projeto. Hoje, temos um line up muito unido e todos trabalhamos da mesma maneira. É um
grande prazer encontrarmo-nos em cada ensaio e nos concertos.
Que nomes ou movimentos
mais vos influenciam?
Todos nós temos influências
diferentes dentro da banda que podem variar desde a música clássica ao metal mais extremo, incluindo punk e hip hop. Da minha parte o movimento Punk está na origem de muitas pessoas como por exemplo os Ramons, Sex Pistols... Como dizemos muitas vezes nos In Hell, somos punks que
fazem black death metal (risos)...
Sendo uma banda
jovem, que sonhos perseguem e que objetivos têm em mente?
Nós tocamos música porque,
acima de tudo, é a nossa paixão. No entanto, tentamos fazê-lo profissionalmente
para trazer qualidade ao nosso álbum e aos nossos concertos, esperando um dia estar
em grandes festivais.
Depois de um EP e um
silêncio de quatro anos, como foi a abordagem criativa de Satanica Mudi?
Lançamos o nosso primeiro EP
Hostis Ecclesiae em janeiro de 2015
com um line-up que não estava
completo, tendo sido gravado por cada um com o material que tinha. Reeditamos
esse mesmo EP em novembro de 2017 porque lhe queríamos dar uma gravação em
estúdio. Depois começamos a trabalhar no nosso álbum Satanica Mundi que foi gravado e misturado no estúdio do nosso
baixista Cédric, tendo confiado a masterização a Mickaël Bassignana dos Omega
Sound Studio. Quanto à composição deste álbum, as 9 faixas estavam prontas
em 2017 para serem gravadas na primavera de 2018.
Podes falar um pouco sobre
o processo de gravação? Correu tudo correu bem em estúdio?
Sim, correu tudo muito bem
porque é um exercício que todos nós adoramos. Para este álbum, escolhemos a
autoprodução porque nos permite continuar a dominar a nossa música e garantimos
a produção de um som tão natural quanto possível. Por exemplo, as guitarras foram
gravadas diretamente nos amplificadores sem passar por vários efeitos, o que,
no final, deu uma pequena aproximação ao som ao vivo.
De que forma
descreverias Satanica
Mundi para quem não vos conhece?
Diria que é um álbum sincero
feito por entusiastas e para fãs de música extrema e old school.
Prontos para irem
para palco? O que tem preparado?
Sim, começamos os nossos espetáculos
no dia 9 de março para apresentar Satanica
Mundi e vamos seguir com várias datas este ano... É um prazer para nós
estar em palco e estar em contacto direto com as pessoas.
Muito obrigado, Fab! Queres
acrescentar mais alguma coisa?
Bem, obrigado por esta
entrevista, é sempre bom ser abordado por outros países. Esperamos ir a
Portugal um dia, ficaríamos muito honrados...
Comentários
Enviar um comentário